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Lixoatividade - Parte I
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Não se assuste! Lixoatividade é uma palavra resultante de alguns dias de reorganização de idéias, concebida de maneira simples, sem tanta proatividade. Inventar uma nova palavra é coisa fácil, difícil é se reinventar para sobreviver como ET em uma tribo que se diverte às custas da degradação de tudo que o planeta sustentou até agora.

Lixoatividade, não é tão prima da radioatividade quanto é da insustentabilidade. Na gênese disso, 'pensei' que ser proativo, até certo ponto, é louvável, se agirmos antecipadamente para evitar maiores catástrofes ambientais no universo do planeta Terra. Eu, pelo menos, sou catastrófico no modo de pensar, mas tento ser muito objetivo na hora de agir {autobiografia}. E qual o raio da minha ação? Que tipo de catástrofe pode ocorrer na minha singular vida plural? Catástrofe soa pesada e quase sempre é uma palavra dimensionada nas nossas cabeças com algo extremamente grande e notável, perceptível a todos. Porém, tenho andado por aí, nas teorias dos outros, e percebido que existem catástrofes em pequenas dimensões, que não são facilmente percebidas e quando são, ignoramos. Coisas grandes são importantes. Não estou tirando a adjetividade catastrófica de uma enchente, de um desmoronamento de terra, de um derramamento de petróleo no oceano, etc. Minha intenção aqui é tornar coisas mínimas catastróficas, fazer você pensar, e me auto-obrigar a pensar em você, e me importar com você, e saber que neste mundo colorido dividimos recursos naturais e sobrevivemos por causa deles. Ou você pensa que o chip do seu aparelho celular (pra não falar sobre computadores) foi confeccionado com matéria-prima lunar? Se pensa... só lamento!

Amigavelmente, e menos agressivo, antes mesmo de conceituar a lixoatividade, quero declarar publicamente que sou um cara lixoativo desde que nasci. Toda minha família é lixoativa, e basicamente a educação que recebi ao longo de 24 anos me graduou na lixoatividade. E é uma coisa fácil de aprender e fácil de perpetuar por inúmeras gerações. Há 'quem diga' (eu que estou dizendo) que até dormindo há lixoatividade.

Pois bem, sem enrolação. Para facilitar, lembra da radioatividade? A capacidade que alguns elementos químicos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob a forma de partículas ou energia eletromagnética? Hum... Não importa se você sabe disso ou não, apenas pense comigo. Radiação é emissão de alguma coisa! Lixoação, não é um programa de ação social, é a emissão de lixo! (Acredito, sinceramente, que você já suspeitava disso).

Todo mundo fala: produção de resíduos, acúmulo de lixo, poluição, e tantos outros termos para se referir ao ato ou efeito de EMITIR lixo. Produzir é uma coisa relativa, porque para produzir alguma coisa você tem que ser capaz, e nem todo mundo tem as mesmas capacidades. Cada um possui suas próprias limitações de 'fazer'. Apesar de considerar que todos somos potencialmente 'produtores' de lixo, não pensei por aí, porque para mim lixo não é coisa boa para se produzir. Ninguém gasta tempo conscientemente para produzir lixo, ninguém quer assumir que é pecador. No entanto, o tempo que você gasta vivendo é para emitir lixo, quase que inconscientemente. Tenho até uma boa proposta para quem quiser ingressar nessa linha de pesquisa: eu acho, que de 10 coisas boas que fazemos no mundo, 8 são lixo (não tenho como provar, mas se você quiser discutir, vá fundo). Outra coisa, importantíssima. Lixo nem sempre é na teoria uma coisa ruim, que não serve, que está sobrando. Às vezes o que está sobrando na sua casa está faltando em muitos lugares. Lixo, então, denota tudo aquilo que poderia ser 'bem distribuído' e não é, tudo aquilo que poderia ser 'bem endereçado' e não é, tudo aquilo que poderia ser "emitido" para meio no lugar onde esse meio pudesse reciclar, e não é! Por exemplo, dinheiro na mão dos políticos corruptos para mim é lixo. O dinheiro veio do nosso trabalho, mas se não está mais em nossas mãos para o verdadeiro bem, infelizmente é lixo.

Você nasceu de um complexo natural, genericamente tudo que tem no mundo físico, está dentro de você, em menores ou maiores proporções. Você usou os recursos naturais para ser constituído como ser vivo, e para se manter no ciclo de vida, você continuará usando tudo que for necessário para sustentar sua existência (a não ser que se suicide).

Daí poderemos tricotar os pontos da sustentabilidade.

Tudo que usamos é inevitavelmente degradado. Pois a degradação de forma geral é um processo natural. Nunca devolvemos as coisas para o meio da mesma forma como as recebemos. Isso também é natural, é inevitável, faz parte. Por isso, você e eu, emitimos lixo. Nascemos praticamente capacitados para emitir toda a espécie de lixo. E, o pior, não nos damos conta do quanto consumimos e do quanto desperdiçamos. Agora, que muitos rios morreram, que o verão está assolando crianças e idosos nos países de primeiro mundo, que o mar está invadindo ilhas paradisíacas e costas litorâneas belíssimas (lugares visados por quem está por cima da carne seca), o mundo começa a discutir questões ambientais. Mas, tudo em caráter muito teórico-proativo, não proativo-ativo.

(CONTINUAÇÃO NA PARTE II)



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