Renascimento
(Poeta Caminha)
O Renascimento
Chamamos de Modernidade o conjunto de transformações que se inicia a partir do século XV e que se estende até o século XVIII, envolvendo aspectos culturais (o Renascimento), políticos (o surgimento dos Estados Nacionais Absolutistas) e econômicos (o Capitalismo Comercial).
Entre os séculos XIV e XVI, a Europa Ocidental viveu uma época de transformações, naquela sociedade, sob o olhar de diversos intelectuais, passou a ser vista de uma nova percepção do mundo.
Surgiu uma nova concepção para a existência humana, sem, no entanto negar a religião.
Através da pesquisa e produção intelectual sobre o modo de vida dos gregos, uma releitura do mundo foi feita pelo movimento cultural que ficou conhecido como Renascimento.
A Renascença iniciou-se na Itália. Foi nas cidades italianas de Florença, Veneza e Gênova, Nápoles, ricas pelas atividades econômico-financeiras, que se constituiu uma burguesia pioneira nos questionamentos sobre o valor das práticas católicas da época.
Modernidade: o naturalismo valorizando a natureza; o humanismo valorizando o homem; e o racionalismo valorizando a capacidade de discernimento que possuímos.
O homem concluiu que poderia pensar por si próprio, ter idéias, questionar, descobrir, experimentar. De um mundo geocêntrico, surgiu um mundo heliocêntrico.
À medida que a Igreja católica se fez referência religiosa e moral da sociedade medieval, sua atuação, progressivamente, a distanciou dos princípios cristãos. A responsabilidade desse distanciamento deveu-se a vários abusos praticados pelo clero: venda de indulgências, simonia, desrespeito ao celibato, usura, entre outros.
Diante da nova visão do mundo de Deus, construída pelos intelectuais renascentistas, frente à decadência do sistema feudal e da Igreja em crise, a Europa ocidental conheceu a quebra da unidade cristã.
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