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João de Barros e outros historiadores quinhentistas
(Antonio Guerra)

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João de Barros nasceu em 1496 e morreu em 1570. Em 1540 publicou uma “Gramática de Língua Portuguesa”, que segue a de Fernão de Oliveira, de 1536,e, pela mesma época, o “Diálogo em Louvor da Nossa Linhagem”. Ambos reflectem o interesse crescente pela língua e a necessidade, cada vez maior, de reflexão e de estudo do idioma.
Em 1520, João de Barros tinha oferecido ao futuro rei D. João III a “Crónica do Imperador Clarimundo”, uma novela de aventuras com um herói imaginário, em que se transporta o sentido messiânico do anúncio da chegada de um império português.
É também autor de um diálogo notável, com o titulo “Rhopica Pnefma”, em que o entendimento, a vontade e o tempo, que querem passar o Rio da Morte, se defrontam com a Razão, que os impede de seguir porque não têm para oferecer senão pecados.
Como historiador, João de Barros deixou as “Décadas”, que são parte de um vasto conjunto que se perdeu ou não chegou mesmo a ser escrito. Esta obra comportava uma geografia, um tratado sobre o comércio, e, finalmente uma milícia que seria uma obra sobre as guerras dos portugueses na Europa, África, Ásia e Brasil. As “Décadas” são a parte dedicada á Ásia, que estava dividida em períodos de dez anos, organização que lhe deu o nome. Contam e elogiam a acção dos portugueses no Oriente a partir do marco que é a viagem de Vasco da Gama á Índia.
O ponto de vista adoptado por João de Barros é unilateral, querendo o historiador estar perto da visão do seu príncipe e favorecê-lo.
Os autores modelo de João de Barros são os romanos, entre eles Tito Lívio. A sua frase é longa e gramaticalmente complexa, tendo a narrativa muitas vezes interesse.
Historiadores foram também Damião de Góis (1502-1574), cronista de D. João II e D. Manuel, Fernão Lopes de Castanheda e Gaspar Correia, autor de “Lendas das Índias”, uma obra de memoralista que revela o lado da acção dos portugueses no Oriente que a João de Barros esconde.
Deve citar-se ainda como historiador, Diogo do Couto, continuador das “Décadas” de João de Barros.



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