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No LIMIAR DA TRANSFORMAÇÃO
(og.ventaja)

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NO LIMIAR DA TRANSFORMAÇÃO

Autor: OG VENTAJA

Dacam despede-se em silêncio ao cair da tarde. Ainda no portal do Templo não percebe a revoada de chimangos que movem-se assustados da esquerda p/ a direita. Levava em baixo do braço uma linda manta de linho, tecida por Esther, digna das mais belas obras de arte desenhadas por Guntha Stolz, da escola de Bauhaus. Ao roçar seu peito, o perfume deixado na noite anterior, exalava uma suave fragrância, que o fazia gemer sem sentir dor. Em seu coração mercadeiro, pulsava um novo homem. Sentia-se no limiar da trnsformação. Tudo levava a crer, que naquele lugar místico, havia encontrado o equilíbrio entre o caos e a ordem. Estava prestes à alçar um vôo p/ a imortalidade.Vez por outra lançava um olhar incrédulo p/ a <estrela de sete pontas> que trazia tatuada na palma da sua mão direita, presente que lhe fora conferido por Osgon, o templário. qualificava-o à imortalidade, desde que praticasse atos de solidariedade 7 horas por diárias.
---Missão difícil de cumprir, pensava com a alma cheia de veneno.
---Não possuia essa bondade toda, dizia à seus botões com um sorriso irônico no canto da boca. Caminhava distraído, com os olhos presos no horizonte, sem saber que a alegria desta vida é azul. Ao longe, no fim da ladeira, avistava um ancoradouro onde estava atracado seu magestoso barco de nome Luppus. Era uma embarcação de longo curso, projetado por um místico construtor naval mediterrâneo de nome Fulkhan.Tinha o objetivo de atender seu desejo de consumo, obcessivo interesse de suas vontades lúdicas de um homem que continuava sendo um adolecente transtornado e mal resolvido. O caminho margeava uma vasta plantação de hortelã, ervas medicinais e inflorecências multi coloridas. A vista confundia-se com azuis de variados tons, naquela nostálgica tarde de domingo. Já no adiantado da hora, a luz do entardecer brilhava sobre o verde, tirando um aroma inebriante que o remetia a momentos fantasticos que passara naquele lugar mágico e cheios de surpresa. Em sua memória, ainda estava viva a lembrança de cada personagem que tivera a felicidade de conhecer e conviver. Adamus, pai de Osgon, que cultivava as exelências da terra, Yves místico joalheiro, conhecedor dos mistérios dos diamantes, Sybilla, a encantadora e misteriosa templaria, com poderes de cura através da inteligência Divina. Esther, mística secretária de Osgon, dona de poderes p/ transformar-se ora em bruxa, ora em linda e sedura cigana. Ovirus, uma estranha figura visitante do Templo. Tinha as manhas de não falar aleatoriamente. Tudo que dizia vinha revestido de curiosos significados. Suas palavras tinham o dom de tatuar no subconsciente dos incautos, suas segundas e terceiras intenções.Certo dia, já no ocaso do dia, aproximou-se de Dacam sorrateiramente e disse-lhe suavemente:
---Caro Sr., vejo em sua aura o resplandecer de uma epifania. Sinto que estás na eminência de tornar-se uma crysálida. Dacam não entendeu nada, mas ficou assustado Tinha dificuldade em entendè-lo. Relutava em conversar com ele sobre o que havia visto num certo vilarejo, quando viajou horas á pé por vielas cheias de surpresas durante à noite, com uma turma conduzida por Osgon, um mercador místico dado a prática de atos concretos de solidariedade. Por mais que se esforçasse, não conseguia entender certas falas. Passara quase toda a vida, somente falando e ouvindo o liguajar dos mercadores e aprendendo a contar moedas. Nada lhe interessava além das coisas da oferta e procura, apesar de ter no coração a certeza que ao vender algo, também vendia um pouco da sua alma. Limpou a mente e dirigiu-se ao barco. Ainda estava meio confuso. Sentia falta do seu dicionário. Ovirus o deixara perturbado com suas observações, principalmente, naquele momento tão delicado. Logo ao chegar recebeu uma notícia preocupante: Corria na boca miuda, uma notícia. desagradável. Sua mãe, Sheilla, seria sequestrada pela <niblina vermelha> em < LINS>, lugar incerto e não sabido. Por mais que tentasse mostrar-se inabalado e incrédulo, não conseguia. Para disfarçar dizia c/ ar de desdém:
---Time grande não cai p/ a 2a, divisão! Por outro lado, demostrava claramente que não sabia lidar com situações adversas, porém, sentiu-se seguro ao embarcar.Lá transformava-se num lobo do mar. No convés, seus subordinados estavam à sua espera. Já do tombadilho deu ordens expressas para zarpar, pois a viagem de retorno seria longa.. No mínimo 15 dias, pensou já entediado. Iria usar outra rota tentando escapar da pirataria que infestava aqueles mares bravios e cheios de armadilhas. A voz corrente era que por lá, estava tudo dominado.
Na viagem de retorno Dacam oferece um jantar, todos se revelam, até Ovirus mostra suas cartas.
Qunado caminhava pelo passadiço, viu Sheilla, a mãe de Dacam, vestida como uma jovem, entrando no camarote de Mattox, lugar tenente de Dacam. Atuava também como cozinheiro e outras cositas más. Um serviçal de confiança e polivalente, digamos assim.Conhecia suas atitudes. Ficou à espreita esperando o brutamontes chegar. Ele não tardou.Ovirus ficou assustado só de pensar o que faria seu amo se visse aquela cena.
Com o passar do tempo, aquela viagem estava ficando monótona. Ovirus seguia os passos de Dacam. Tinha esperança de tornar-se sócio do elemento. Certa noite, percebendo que o momento era oportuno, tentou uma investida. Aproximou-se e foi direto ao assunto:
E aí, sócio? Devemos falar dos nossos negócios. Dacam meio absorto, perguntou:
---Que negócios? Ele sem titubear arrisco u:
__Criar  celebridades, chefe.
Dacam sem entender, devolveu a raquetada:
Mas isso não é coisa do demo,?
---



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