As marés negras
(Cristina Martins)
As marés negras são derrames erráticos de hidrocarbonetos na superfície do oceano, que provocam a contaminação na das águas e praias, produzida pelo derrame acidental de crude ou gasóleo dos barcos transportadores ou das instalações petrolíferas.
A presença dos hidrocarbonetos impede a normal oxigenação das águas, formando uma camada continua que flutua sobre a água e provoca a morte de grande parte do plâncton. A diminuição do plâncton provoca um forte desequilíbrio nos ecossistemas marinhos, afectando a economia das zonas costeiras, em particular a pesca e o turismo.
Calcula-se que cinco milhões de toneladas de petróleo são derramados anualmente no mar, a maior parte por escapes antiquados e pequenos barcos. Ainda que o petróleo possa evaporar-se seja biodegradável, trata-se de um processo lento.
Para combater os efeitos das marés negras e acelerar a degradação do grude derramado tentaram-se diferentes métodos, como a introdução de bactérias que metabolizam os mata carbonetos e se reproduzem com rapidez.
Também se utilizam os detergentes pela sua rapidez de actuação, apesar de os seus efeitos indesejáveis no ecossistema serem muito importantes.
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