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O educador contemporâneo nos espaços educativos não escolares: desafio
(Jemmersom Antonio de Souza)

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O artigo O educador contemporâneo nos espaços educativos não escolares: desafios e possibilidades, escrito por Jemmersom Antonio de Souza, sob orientação da professora Helenice Maria Tavares, é um estudo sobre as formas de atuação do pedagogo e a estrutura organizacional nos e dos espaços educativos não escolares: formas de organização, funcionamento, conhecimento do desenvolvimento histórico, político e social.
Com base em Cervo e Bervian (1999), Freire(1983) e Gadotti(1983), utilizando como metodologia a pesquisa bibliográfica, o autor traz reflexão ao(à) leitor(a) para compreender, de maneira técnico-científica, a prática do educador nesses ambientes de trabalho.
Segundo afirma o autor, este fundamentado também em Libâneo, educação é uma palavra oriunda do latim, derivada dos termos educar (alimentar, cuidar, criar) e educere (tirar para fora de, conduzir para, modificar um estado), isto é, Alimentarcuidar, significado questionado e refletido até hoje por esses e outros autores (ibidem 2009, p. 44).
Pela razão registrada anteriormente, Paulo Freire é destacado no artigo por defender um estudo filosófico e antropológico sobre a essência do ser humano, para entendimento do processo de construção e prática da Educação na sociedade, partindo do pressusposto de que essa existe de fato, porque há uma intensa interação/comunicação entre as pessoas e o meio, teoria constantemente defendida pelos estudiosos interacionistas, principalmente da infância, fase alicerce do desenvolvimento da subjetividade do sujeito.
No decorrer da história, a Educação tornou-se mais complexa até ao surgimento e instituição de sistemas e modalidades, estas dente outras, a rural, a sexual, a trabalhista, a indígena, afrodescedente, de trânsito, escolar.
As modalidades estão divididas em dois subgrupos: não-intencional(ou informal) e intencional. O primeiro subgrupo de modalidades caracteriza-se pelo não planejamento, sistematização e intencionalidade explicitada de educação/ensino, ofertado desde o nascimento do indivíduo como, por exemplo, em casa, no bairro, em insituições religiosas, onde forma-se para reprodução do sistema vigente ou transformação do espaço. Em contrapartida, o segundo subgrupo é diferente do anterior, sendo dividido, ainda, em educação formal e não formal.
A educação formal possui estrutura e nível organizados, planejados, com sistematização e intenção no ensino, aquele encontrado nas escolas, sendo aqui no Brasil, regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, nº 9394/96, do dia 20 de novembro de 1996, que estabelece como educação formal barsileira a: Educação Básica (Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio, Educação de Jovens e Adultos-EJA) e Ensino Superior.
Em relação ao sistema educativo não-formal atribuído como o “terceiro setor”, área de interesse da pesquisa, é desenvolvida nas atividades extraclasse (ou compelmentares) e no contraturno do(a) estudante, sendo mais difusa, menos hierarquizada e burocrática, por não inserir-se nos parâmetros da LDB. Os programas não precisam seguir rigidamente um sistema sequencial, tendo duração variável, podendo ou não conceder certificados.
O horário de realização de atividades na Educação não-formal é aposto ao período escolar, onde profissionais de diversas áreas podem ensinar, por exemplo, educação física, artes e artesanato, música, informática, capoeira, valores humanos, formação de hábitos e educação em geral.
Os espaços educativos não escolares começaram a se expandir, principalmente entre as décadas de 1980 e 1990, graças à participação dos movimentos sociais, por exemplo, entidades, organizações e instiuições filantrópicas, beneficentes e instituições filantrópicas igrejas, as Organizações Não Governamentais-ONGs, muitas dessas intiuições que já atuavam na época da ditadura, no Brasil, por melhores condições socioeconômicas e culturais.
Neste mundo globalizado, cheio de diversidade cultural, contrastes socioeconômicos e de péssimas condições de trabalho educacional, o educador/pedagogo precisa ter suas dimensões intrapsíquica e interpsíquica bem preparadas, atuar como um pesquisador reflexivo de suas ações pedagógicas, tendo a consciência de que precisa entender mais do que outro profissional o(a) aluno(a) e mostrá-lo(a) o contexto em que vive para que haja uma aprendizagem mais qualitativa, inclusive nos espaços educativos não escolares.



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