A natureza eterniza a juventude
()
A natureza eterniza a juventude
Através da flora
A rosa é uma flor muito completa. Os humanos atribuem-lhe ligações aos deuses mitológicos. Tudo nela tem utilidade, para ornamentar (jardins, casas, usavam-nas em grinaldas para engalanar as cabeças, fazem-se buquês belíssimos para as noivas e não só, os amantes utilizam as suas pétalas, para enfeitar as alcovas das suas amadas/os, ou o chão que elas pisam, nada mais romântico, aconchegante e calmante do que mergulharmos numa banheira cheia de pétalas de rosas.
No oriente, América do sul e Europa Central são igualmente apreciadas.
O seu perfume ”único”, faz dela a rainha dos aromas femininos. Qualquer mulher impregnada com perfume de rosas, sente-se e torna-se sensual com a auta estima necessária para que se sinta especial, daí que também se lhe atribua qualidades afrodisíacas.
Foi na Pérsia, que se descobriu o óleo da água de rosas. Tal achado precioso, foi moeda de pagamento de impostos para Bagdá. O uso desta infusão estendeu-se à Índia e através dos descobrimentos e o seu tráfego marítimo, a rosa foi levada para a Europa Central (Polónia, Hungria, Balcãs, Cáucaso, Rússia).
Estamos a falar concretamente da rosa silvestre ou “Rosa Mosqueta”, na língua dos Mapuche (nativos chilenos) que conhecem desde sempre, o seu poder curativo, em vários domínios.
Produzida por um arbusto exótico, silvestre e espinhoso, cresce em clima frio e chuvoso, sendo comum encontra-la na Europa Central, no Parque Nacional Lanín, no Parque Nacional Alerces ou nos Andes da América do sul (especialmente no lado chileno), num ambiente despoluído, com vasta reprodução.
Quando as suas pétalas cor-de-rosa caem, desenvolve-se uma vagem vermelha alaranjada que contém, umas sementes detentoras de um óleo, excepcionalmente rico nas suas propriedades.
Os Mapuche e os U.S. Apaches usavam com frequência a mistura deste óleo com água (extraído das sementes fervidas), em queimaduras solares.
A raiz da Rosa de Mosqueta (rosa Brava) veio a revelar-se um excelente diurético e limpador, indicado para doenças do aparelho urinário, eliminação de cálculos renais e resfriados. É recomendado para pedras e cascalho do fígado, popularmente usado no tratamento de aterosclerose, hipertensão, reumatismo e dor ciática.
A Rosa de Mosqueta era utilizada, pelos romanos para combater a embriaguez, e fabrico de perfumes.
Nos países Nórdicos é usada na sopa para crianças e idosos, e na confecção de doces e geleias.
Estudos efectuados durante a segunda guerra mundial, comprovaram que o óleo desta planta é:
- Uma grande fonte de vitamina C (o seu teor é mais alto 40 a 45 vezes mais que o da laranja), é igualmente rico em vitaminas E, A (na sua forma mais pura o retinol) e B.
- Possui Carotenóides [são pigmentos que dão saúde e cuja estrutura química determina a função biológica. Dos 600 conhecidos (abundantes nos alimentos com cores fortes), os mais abundantes nos alimentos são o Alfa e Beta].
É rico em lipídios [são moléculas orgânicas cuja composição gordurosa de hidrogénio, carbono e oxigénio, (não se dissolvem em agua, mas, em solventes orgânicos como álcool, benzina e éter)] servem para armazenar energia como: gordura, sebo, ácidos graxos, colesterol, óleos e ceras.
A sua importância é tal, se tivermos em conta que as pessoas produzem 10 vezes mais óleo do que dos 25 aos 50 anos (esta situação é agravada pelas condições climáticas e ambientais, tais como a seca e a toxidade do ar), factor dominante para o deteriorar da pele (devido a falta de óleo e humidade).
É um activador de Colágeno [componente proteico naturalmente produzido no nosso organismo à nascença (cuja função é de sustentar as células, unindo-as em órgãos como a pele, ossos, cartilagem e ligamentos tendões) um dos indícios de declínio da nossa condição física, é a sua diminuição no sistema humano, com as seguintes evidencias (diminuição de elasticidade da pele (rugas), o aumento da fragilidade articular e óssea, (flacidez muscular, diminuição da densidade óssea e os fios capilares tornam-se mais finos)].
É um auto-gerador de melanina (composto proteico múltiplo com a principal e natural função) dar tonalidade a pele, ao cabelo, e aos olhos e com a função de proteger os organismos mamíferos, das radiações solares.
Nos anos 80, uma Universidade do Chile realizou um estudo que veio a reconhecer as características do óleo de Rosa de Mosqueta.
Recentemente, Universidades Europeias da Itália e Alemanha testemunharam os resultados extraordinários das propriedades cicatrizantes do óleo, ao aplica-lo em 180 pacientes, com cicatrizes de vários tipos:
- Queimaduras de segundo e terceiro grau, com rigidez muscular, perda da elasticidade e mudança da cor da pele.
- Escurecimento, dermatites (inflamação na pele), psoríase, efeitos secundários da radioterapia.
- Hiper-pigmentação, hipertrofia, cicatrizes pós-operatórias, quelóides (cicatrizes volumosas soltando acordes fibrosos) motivo porque me foi recomendado na cicatrização da sutura.
- Cirurgias plásticas, assaduras nos bebés, estrias.
O óleo de Rosa de Mosqueta tem a capacidade de síntese de prostaglandinas para membranas celulares, para mecanismos de defesa, do crescimento e outros processos fisiológicos e bioquímicos relacionados à regeneração de tecidos.
Tal êxito impulsionou a indústria farmacêutica e cosmética no fabrico de medicamentos, cremes, sabonetes, shampoo, óleos, etc., sob rigoroso controlo científico.
O óleo é extraído sob rigorosos padrões de qualidade. Usando pressão a frio.
Devido a denso oleosidade é recomendável a sua diluição a 10% (com um óleo base do grupo I) para evitar a sensação pegajosa. Não é aconselhável nos casos de acne.
Deve guardar-se em lugar fresco e fora do alcance dos raios solares, assegurando uma duração de seis meses a um ano.
Resumos Relacionados
- Aromaterapia
- Tratamentos Para Pele Sensível
- Óleo De Argan Benefícios
- Os Poderes Do Óleo De Linhaça
- Dicas E Receitas Para Fazer Do Banho Um Acontecimento Especial
|
|