BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Cultura ORGANIZACIONAL: UMA QUESTÃO ECOLÓGICA
(Eduardo Ramos Ferreira da Silva)

Publicidade
O artigo Cultura Organizacional: Uma Questão Ecológica, escrito por Eduardo Ramos Ferreira da Silva, descreve os mecanismos de funcionamento no setores privado e público brasileiros.
Segundo Eduardo Ramos, para uma análise comportamental dos grupos sociais nos setores privado e público, é necessário compreender os aspectos culturais neles embutidos, considerando dentre outros fatores, o tipo de empresa, região de localização, ramo de atividade e estilo gerencial.
No pressuposto de que as entidades empresariais são aqui consideradas organizações vivas, contornadas por traços culturais, estes alterados pelo corpo funcional, o autor trás neste trabalho uma visão ecológica, chamada de Cultura Organizacional.
No setor privado, o comportamento dos empregados sofre influência das ações das camadas hierárquicas superiores, camadas estas afetadas, por exemplo, pela cultura dos países de origem, no caso de multinacionais, da mentalidade familiar remanescente, característica observada em empresas familiares.
As características no modelo cultural da iniciativa privada que o autor destaca são a forte influência sobre o modo de vida do trabalhador; congregação e transmissão de valores de cima para baixo; condicionamento pela cultura da empresa de ocupantes de cargos gerenciais dos níveis mais elevados, evitando divergências entre mentalidades.
Alguns dos pontos positivos desenvolvidos pela iniciativa privada são o orgulho pela entidade, a franqueza de expressão e relacionamento, incentivo pela produção e vontade de progredir na carreira.
Porém, fatores como o medo de desemprego, a competição desleal, a hipocrisia e o cinismo são sintomas patológicos que podem enfraquecer as empresas com o perfil descrito, necessitando da detecção de suas causas, para resolução desses problemas.
Graças à intensa participação dos sindicatos, muitas empresas são obrigadas a rever seus conceitos, atitude que propicia ao diálogo entre as partes interessadas.
Segundo o autor, antes da aquisição ou incorporação de empresas é necessário estudos de análise dos aspectos culturais das organizações em negociação, para evitar siuações constragedoras como, por exemplo, a junção de empresas da Alemanha Ocidental com as da Oriental, ocasionando descontentamento na realização de objetivos comuns.
Em relação ao setor público, a formação dos traços culturais vem da personalidade dos seus servidores/funcionários, personalidade esta marcada pela influência de características regionais, na proporção da diluição mais ou menos significativa do poder.
As causas para esta formação de comportamento do profissional público, entre outras, são a ausência de cobrança pela qualidade da prestação dos serviços, o regime estatutário sem programas de auto-desenvolvimento, o partidarismo na nomeação de chefias, cargo este exercido em um curto período de tempo, a bucrocratização de serviços.
O cliente, ou seja, o contribuinte, sofre nestas circunstâncias, pois há pouca ou nehuma pressão na gestão oraganizacional, o atendido é desvinculado da participação maquinária governamental, mesmo legalizado a , por exemplo, controlar, fiscalizar, opinar e acompanhar os serviços prestados.
O autor vai dizer também que, no contexto apresentado anteriormente, são necessárias criações de mecanismos, como órgãos especializados para estes assuntos, um feedback às diversas funções públicas.
Os traços culturais de anti-valores, desde séculos, vem prejudicando o atendimento à população, em quase todas as esferas do governo, atendimento esse aquém do satisfatório, por exemplo, na área da saúde, da educação e da segurança. Manifestam-se, dentre outras culturas anti-valores, a cultura da sobrevivência funcional, cujo empregado se preocura com sua remuneração esquecendo-se do compromisso com as tarefas; a cultura paternalista, onde a escolha dos funcionários é de acordo com os interesses da chefia; a cultura burocrática, em que todas as tarefas se restringem ao preenchimento de papéis e se usam normas e regulamentos justificar os erros administrativos, gerenciais, funcionais.



Resumos Relacionados


- As Diferenças Entre O Setor Público Eo Setor Privado

- Quem Paga Mais - Setor Publico Ou Privado

- Comportamento Organizacional: Criando Vantagem Competitiva

- Indivíduos Sob Os Pontos De Vista Da Interação Situacional E Do Ajusta

- Comportamento Do Consumidor



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia