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Auto da Barca do Inferno - Cena da Alcoviteira
(Gil Vicente)

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Brízida Vaz, a alcoviteira, vem acompanhada de todos os objectos necessários para a prática da sua profissão, a saber. "Seiscentos virgos postiços / e três arcas de feitiços", também "Três almários de mentir, / e cinco cofres de enlheos, / e alguns furtos alheos, / assi em jóias de vestir, / guarda-roupa d'encobrir; / enfim-casa movediça; / um estrado de cortiça / com dous coxins d'encobrir". Pra além de toda esta bagagem, Brízida traz ainda as "moças que vendia" que considera serem mera "mercadoria". Brízida Vaz é-nos apresentada como uma mulher dissimulada, habituada a seduzir os homens para obter o que deseja. Compreende de imediato, ao contrário de outras personagens, que o Diabo a quer levar para o Inferno e, sob o pretexto de ter sido uma mártir em vida, dirige-se até à Barca da Glória e aborda o Anjo elogiando-o de forma sedutora. Como o Anjo não lhe autoriza a passagem, ela explica-lhe que era ela quem "criava as meninas / pera os cónegos da Sé..." e que tinha salvo muitas meninas arranjando-lhes um "dono". Aqui o autor aproveita para criticar novamente o Clero, tal como já tinha feito anteriormente com a personagem do Frade. O Anjo despreza toda a sua argumentação e manda-a embora de volta para a Barca do Inferno.



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