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O segundo governo vargas
(poeta caminha)

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Dia 2 de dezembro de 1945, foram realizadas eleições para a presidência da República.
Três foram os candidatos que disputaram a eleição presidencial: o brigadeiro Eduardo Gomes, o general Eurico Dutra e Iedo Fiúza.
A candidatura udenista crescia.
O general Eurico Dutra não conseguia empolgar os varguistas pelo silêncio de Vargas durante toda a campanha presidencial.
Intensa campanha contra a candidatura de Eduardo Gomes, levada a efeito pelo líder varguista Hugo Borghi. Essa campanha surtiu efeito beneficiando a candidatura de Dutra.

Getúlio assinou um manifesto público em favor da votação em Dutra.

Realizadas as eleições, Dutra obteve 55% dos votos, enquanto Eduardo Gomes alcançou 35% e Iedo Fiúza, 10%.
Vargas foi eleito senador por RS e SP e deputado por por Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Bahia em uma eleição consagradora totalizando cerca de 1.150.000 votos.
As eleições, como a posse da presidência e a instalação da constituinte foram passos decisivos na redemocratização do Brasil.
Em 18 de setembro de 1946 a Constituição foi promulgada.

Em 31 de janeiro de 1951 Vargas tomou posse e divulgou a composição de seu ministério.
Este ministério era composto em sua maioria por conservadores, então, para atenuar essa predominância, Vargas o denominou “Ministério da Experiência”.
O PSD (Partido Social Democrático) recebeu a maioria dos ministérios: Relações Internacionais, Justiça, Fazenda, Educação e Saúde.
O PSP (Partido Social Progressista) ficou com Viação e Obras Públicas.
O PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) de Getúlio Vargas recebeu o Ministério do Trabalho.
A UDN (União Democrática Nacional) recebeu o Ministério da Agricultura.

Pastas Militares:
General Estillac Leal – Guerra
Brigadeiro Nero Mouro – Aeronáutica
Almirante Renato Guillobel – Marinha
Gabinetes:
Lourival Fontes – Gabinete Civil da Presidência
General Ciro do Espírito Santo Cardoso – Gabinete Militar
Ciro Rio Pardense de Resende – Departamento Federal de Segurança Pública
De acordo com a estratégia de governo, Vargas ainda indicou seu ex-ministro da educação – Gustavo Capanema – para liderar a maioria na Câmara.
Getúlio criou uma Acessoria Econômica que foi entregue a Rômulo de Almeida diretamente ligada à Secretaria da Presidência.

Getúlio encontrou muitas dificuldades no início dos anos 1950, pois nesta década ele governaria em sistema aberto, sem apoio da maioria no Congresso.
A política trabalhista e a economia nacionalista que queria implantar bateria de frente com o Parlamento e as Forças Armadas.
Vargas muito se esforçou para que seus opositores fossem atraídos por seu governo, mas nada fez com que a UDN deixasse seu ideal antigetulista. E a situação foi se agravando cada vez mais devido ao aumento da inflação e do custo de vida.
Em junho de 1953, o agravamento das crises econômicas e a pressão da UDN e da imprensa foram fatos determinantes para a reforma total do ministério de Vargas, ou quase total, pois permaneceu apenas João Cleofas.

A reforma ministerial começou em 15 de junho.

Era grande a pressão dos trabalhadores em cima da questão do aumento do salário mínimo. João Goulart, Ministro do Trabalho, decidiu então aumentar em 100% o salário mínimo, o que foi muito criticado pela ala conservadora do Exército, pois o operariado não poderia, ao ver deles, ganhar os mesmos salários de militares.
Getúlio então, substituiu João Goulart e Ciro do Espírito Santo Cardoso (Ministro da Guerra – que o estava apoiando)
Vargas determinou um novo salário mínimo nos termos pedidos por João Goulart.
Com essa medida houve grande alegria popular, porém correram pelo país várias denúncias sobre uma conspiração entre Vargas, Goulart e Perón para transformar o Brasil numa república sindicalista.
As pressões retornariam então, causando a crise de agosto e o suicídio do presidente.

A crise política chegou ao clímax em agosto de 1954 quando Carlos Lacerda foi vítima de um atentado na madrugada do dia 5 em que saiu com ferimentos leves, mas seu amigo, major Rubens Vaz, acabou morto.
Os militares provaram que os criminosos cumpriam ordens de Gregório Fortunato, Guarda Pessoal de Getúlio Vargas que era cegamente leal a ele. Porém, Getúlio não sabia da iniciativa de Gregório.
Mesmo assim a UDN e os militares uniram-se para pedir a renúncia de Vargas.
Café Filho, vice – presidente, sugeriu que ele e Vargas renunciassem, mas Vargas disse que só sairia do palácio do Catete no fim de seu mandato ou morto.
Na manhã de 24 de agosto, as Forças Armadas levaram um ultimato a Vargas exigindo que ele renunciasse, mas ele disse que não, então os generais ameaçaram depor o presidente.
Vargas surpreendeu a todos: na mesma manhã de 24 de agosto, matou-se com um tiro no coração, deixando ao povo uma carta-testamento denunciando as forças reacionárias.
Cerca de 50 mil pessoas participaram do velório de Getúlio e 150 mil do cortejo fúnebre.
A presidência fica para Café Filho e nas eleições de 1955 JK ganha para presidente e o cargo de vice fica com Goulart.



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