Como vencer na vida sendo professor: depende de você!
(Hamilton Werneck)
Com uma linguagem direta e sem delongas o professor Hamilton Werneck inicia colocando que escreve para aqueles que amam o que fazem. Aqueles que gostam de lidar com os seres humanos nas suas diferenças e especificidades. Como o próprio título indica, o livro reúne considerações e faz algumas sugestões quanto às mudanças de atitude e postura por parte do professor. Ações estas importantes para que o mesmo seja mais respeitado e tenha um padrão de vida condizente com a seu real valor para a sociedade. A seguir menciono alguns comentários e sugestões do autor:
1) primeiramente Werneck chama a atenção daqueles que fazem da sala dos professores um “muro das lamentações”, atitude esta que não gera ação positiva alguma em termos de melhoria da própria realidade;
2) tenha em mente que o magistério jamais será um trabalho mecânico. Por mais tecnologia que se possa adotar, a relação professor / aluno é típica da solidariedade humana, geradora de amizades, por vezes duradouras;
3) seja independente, busque atualizar-se constantemente. Não pense que os outros, os governos e as empresas sejam os principais responsáveis pelo seu destino e progresso profissional; auto determine-se e vá em frente;
4) uma boa dose de autoconfiança é fundamental. Na exposição de qualquer plano, projeto,..., demonstrar conhecimento e segurança ao falar sobre um determinado assunto, são atitudes indispensáveis para que os outros confiem em nós;
5) estabeleça metas, planos de ação a fim de atingir os objetivos previamente traçados. Contudo, esteja aberto a convites e mudanças de rumo inesperados. Os bons profissionais são cortejados pelo mercado e é bem possível que com o passar do tempo você tenha a “desagradável” situação de dizer não à bons convites, por absoluta falta de tempo em seu dia a dia;
6) não restrinja a sua área de atuação à sala de aula. Seu campo de ação pode ser bem mais amplo: artigos para jornais, revistas, a elaboração de um livro e do mesmo modo a atuação como palestrante em simpósios, palestras,..., são possibilidades bem factíveis. Não somente para estimular a critica e o debate com outros educadores, como para apresentar o bom profissional que você é. Não se envergonhe de se auto apresentar-se. A autopromoção quando ocorre naturalmente, fruto de trabalho e dedicação, não é motivo de constrangimento algum. Até porque o bom profissional isolado e no completo anonimato, pouco ou nada contribui para o desenvolvimento humano e social daqueles que o cercam;
7) finalizando, na confunda humanidade e sensibilidade social com sacerdócio e nem o professor deve andar de “pires na mão”. Reivindicar bons salários é algo justo, porém deve estar não razão direta de nossa formação profissional e o que de fato produzimos junto com os nossos alunos. Antes de se almejar uma melhor remuneração, façamos uma autocrítica.
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