Hotel Ruanda
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Em abril de 1994, a população de etnia Hutu inicia o massacre de compatriotas da etnia Tutsi, transformando os próximos 100 dias em um trágico período da história de Ruanda, um país situado na África Central, e do mundo. Paul Rusesabagina, gerente do Hotel Milles Collines de propriedade belga, luta para proteger inicialmente sua família e vizinhos, e posteriormente os hóspedes do Hotel, bem comooutras pessoas que para lá se dirigiam buscando refúgio. Como uma forma de manter o hotel a salvo dos ataques contra Tutsis e outros que esses apoiavam, Paul passa a comprar favores dos militares e da milícia Interahamwe. Militares canadenses das forças de paz tentam manter o hotel fora da rota de violência, mesmo contando com uma reduzida tropa. Alguns hóspedes conseguem visto de entrada em outros países e os estrangeiros são resgatados por tropas belgas, deixando para trás centenas de pessoas à mercê do destino que lhes foi imposto. Alguns dias depois, mais um grupo de pessoas, incluindo a família de Paul, conseguem chegar a um campo de refugiados e podem, a partir dali, seguir para a Tanzânia. Durante 100 dias, o mundo assistiu passivamente ao genocídio de cerca de 800 mil pessoas em um episódio que lembra o Holocausto, o massacre contra judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Imagens da violência em Ruanda eram transmitidas diariamente ao mundo, sem que os dirigentes nada fizessem a respeito.
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