Resumo de Mãe, UM ANJO DE CARNE E OSSO (Luc Ramos) -

MÃE, ANJO DE CARNE E OSSO.
Resumo de Luc Ramos de uma cronica da escritora Marilena Orsoni intitulada: Mãe, uma mulher de carne e osso, com alma de anjo.

Em uma cronica muito realista e poética a escritora Marilena Orsoni nos diz: -O mal dos filhos é achar que a mãe deles, é diferente das outras mães. Para a maioria deles, as respectivas mães não precisam amar ou serem amadas, a não ser por eles próprios ou pelos netos.
Depois em quase um desabafo: -Os filhos não percebem as necessidades sentimentais, tampouco, a falta de companhia ou mesmo a ausência de uma vida sexual ativa. Na maior parte das vezes, uma mãe com mais de cinquenta anos é vista como uma anciã. Mal sabem eles que uma mulher com setenta anos, saudável, pode e deve ter muitas relações sexuais com os seus devidos parceiros. Elas têm necessidade de amor e sexo, vontade e desejos. Numa docê e cruel realidade ela comenta: - Os filhos em sua doce e egoísta ignorância pensam que, com o passar do tempo, essas necessidades irão desaparecer e se tornar desnecessárias ou mesmo sem valor para elas. Isso não é verdade. Amor de filhos é somente parte daquilo que elas sentem ou necessitam. Não é tudo. Não preenche nem o corpo e nem mesmo a alma por mais pura que seja por completo. Sempre estará faltando algo muito necessário e importante para elas. - Os filhos não sabem, ou fingem não saber que suas mães não são diferentes das outras mulheres.
Essa sentença, contem uma grande verdade. - Eles não querem ver que a sua mãe é uma mulher como qualquer outra mulher com sonhos, desejos e esperanças. Poxa, achei isso genial!
Na verdade quando uma mãe vive sozinha e passa a maior parte de sua vida cuidando de filhos, netos e etc., a falta de um amor, de ser amada, desencadeiam nela transtornos, porque, ela transfere para seus filhos, netos, um sentimento não muito sadio. Não é uma coisa natural – é fuga – é frustração – é uma parte dela que grita e clama que sofre pela falta de outro tipo de afeto, é outro tipo de amor que ela necessita, é tato, é uma necessidade corporal, de pele, de cheiro e universalmente conhecida como: Sexo!
Eu em comum acordo com a escritora Marilena concordo que; mães não são seres vindos diretamente do céu, não são figuras surreais, não são anjos, são pessoas normais de carne e osso e carentes de vontades, e necessidades inerentes ao ser humano. E o que, na realidade existe de concreto, é uma expectativa de troca de afeto, de carícias e de uma alegria que se não as tiver, essa pessoa, essa mãe, terá sido roubada dos seus sonhos de mulher. Vou mais além, isso é puro preconceito.Ciumeiras. Não existe um determinado tempo para se encontrar a felicidade ou se realizar como mulher em todos os sentidos. Esse tipo de comportamento por parte dos filhos e netos, nada mais é do que uma sensação de posse pelas mães ou pelas avós. Elas viram propriedade e verdadeiras marionetes nas mãos daqueles que não querem perder sua boa vida ou perder o cuidado delas. Às vezes, existem casos conhecidos, que as mães, já avós, tornam-se babás, ou governantas de luxo para que os filhos possam viajar passear com seus respectivos cônjuges, coisa esta que, a própria mãe nunca pode fazer, porque tinha que cuidar sozinha do filho, ou filha.
Existem filhos que determinam e comandam os gostos e desejos de suas mães, às vezes eles não têm nem idade suficiente para comandar suas próprias vidas. E, quando chegam a maioridade, mandam e desmandam na vida delas, e muitos chegam ao extremo de enfatizar que, caso suas ordens não sejam obedecidas, eles deixarão de cuidar ou ajudar financeiramente suas progenitoras. Sinto muito, mas, quando os filhos chegam a esse extremo, a culpa não é somente deles. Uma mãe assim subjugada, por ocasião da criação dos filhos, não se impôs não fez prevalecer a sua vontade, e sequer portou-se com a autoridade que uma mãe tem, na verdade, que todos os pais possuem. Talvez até tenham esquecido de ensinar aos rebentos o significado da palavra: Limites!
Alguns filhos esquecem o valor que suas mães têm, e jogam fora toda a bagagem de vida que elas armazenaram ao longo de suas vidas. Outros, hoje, bastante prósperos, bem casados, esquecem do sacrifício que a mãe fez para que pudessem estudar, que talvez tenham se anulado como mulher e pessoa para que os filhos pudessem “ser alguém na vida”. Não sabem eles que esse tipo de sacrifício e experiência não pode ser jogado no lixo, cair no esquecimento, precisa ser preservado, fazem parte de uma cartilha de vida que elas estão escrevendo e deixando para eles. Uma mãe sempre espera que, um dia, seus filhos e netos cheguem à altura do conhecimento e experiências sua e venham a escrever suas próprias cartilhas de vida, para seus futuros entes queridos. Eu em comum acordo com a autora, espero que Deus proteja esses tais filhos para que eles não caíam nas mãos de seus proprios rebentos depois que ficarem adultos. Pois, se assim for, eles saberão, sentindo na própria pele o que a escritora Marilena Orsoni ousou dizer nesta ousada crônica.
FIM

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