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A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL SOB O ENFOQUE DA COPA DO MUNDO DE 2014 E
(Guilherme Pessoa Franco de Camargo)

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A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL SOB O
ENFOQUE DA COPA DO MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016



A
sustentabilidade ambiental traduz-se na obtenção de desenvolvimento econômico
conjuntamente a preservação do meio ambiente. É um fim a ser atingido e que tem
permeado todas as atuais discussões sobre os jogos que o Brasil sediará.

A
utilização de fontes de energias limpas e renováveis, de reaproveitamento de
materiais, replantios, adoção de medidas que beneficiem a mobilidade urbana e a
redução do consumo de água e energia.

Dentre
as primeiras medidas declaradas estão: certificação de estádios para que tenham
o reaproveitamento da chuva, aproveitamento da energia solar, ventilação
natural, acessibilidade para pessoas portadoras de qualquer necessidade especial;
cidades sustentáveis; mobilidade urbana; e a questão da produção, compras e
consumo sustentáveis.

Para
tanto, serão realizadas oficinas para discussão sobre licenciamento ambiental
de obras prioritárias, sendo discutidos também energias sustentáveis, mudanças
climáticas, pratimônio natural e cultural e turismo ecológico.

Serão
privilegiadas também as escolhas sustentáveis na construção e/ou reforma de
estádios nas12 cidades sede da Copa de 2014.

A
produção de produtos orgânicos também será incentivada de forma que o Brasil
consiga alcançar o percentual de 30% de fornecimento no âmbito nacional,
mantendo este patamar para as gerações posteriores. Um dos projetos para a
obtenção deste resultado tem início dentro das próprias delegações e redondezas
dos estádios, onde será servida alimentação orgânica. A estruturação e
revitalização de parques nos centros urbanos, com vistas ao atendimento dos
turistas, encontra-se na pauta de discussão sobre turismo ecológico. Tais
projetos acabaram por alcunhar também os próximos jogos de “Copa Orgânica”.

Garantir
a sustentabilidade ambiental é a meta do governo que pretende estabelecer a
“COPA VERDE”.

Segundo
o ICLEI - Local Governments for Sustainability (Governos Locais pela
Sustentabilidade), os entulhos de obras normalmente representam de 50% a 70% do
total de resíduos produzidos nas grandes cidades. Com a Copa do Mundo de 2014,
esses percentuais aumentarão expressivamente, devendo as autoridades locais
terem mais atenção a reutilização ou reciclagem de ferro, madeira, plástico e
papel advindos deste desenvolvimento.

O
turismo ecológico também recebeu o holofote das questões ambientais, sendo que
a transparência e a responsabilidade das autoridades, que devem atuar de
maneira lógica, principalmente quanto aos licenciamentos ambientais, que não
poderão ser objetos de concessões apressadas ou irregulares, sob o pretexto dos
jogos no Brasil.

As
metas estabelecidas pelas autoridades públicas são desafiadoras, vez que o
Brasil atualmente encontra-se apenas 62º lugar no ranking de sustentabilidade
ambiental, segundo a publicação no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
Por exemplo, a FIFA obriga que a eletricidade empregada nos estádios de futebol
advenha de fontes renováveis, que o material utilizado nas instalações seja
reutilizável e que o transporte público de massa seja privilegiado.

Por
óbvio, esta busca pela sustentabilidade ambiental demanda altos investimentos
econômicos de curto prazo, mas o custo/benefício estender-se-á por décadas.

A
obtenção de certificações internacionais, tais como as LEED (Leadership in
Energy and Enviromental Design) pretendidas aos estádios, serão provas válidas
suficientes para atestar confiabilidade e eficácia das medidas realizadas. Caso
fosse possível a implementação em todos os estádios, o Brasil passaria a ser
referência mundial em estádios de futebol ecologicamente sustentáveis.

O
comprometimento das entidades estatais também visa a neutralização das emissões
de carbono das atividades da Copa de 2014. A preocupação com a sustentabilidade
ambiental deve ser encontrada desde a utilização dos copos descartáveis nos
estádios até os adereços das torcidas.

Resumidamente,
é possível vislumbrar que serão enormes os desafios para o Brasil alcançar os
patamares internacionais de efetiva sustentabilidade ambiental, mas as
legislações e projetos pátrios, atrelados ao esforço comum entre a sociedade e
todas as esferas estatais, têm fornecido esperança a realização dos famigerados
jogos “Verdes” ou “Orgânicos”, cujos efeitos e grau de conscientização
beneficiarão o planeta e serão um marco histórico para os eventos posteriores

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