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Fazer o Bem sem Ostentação
(Allan Kardec/Espíritos Diversos)

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Jesus Cristo recumendou para que cuidássemos de não fazer as boas obras diante dos homens para serem vistas por eles. "...que sua mão esquerda não saiba o que faz a sua mão direita, a fim de que a esmola fique em segredo; e o Pai, que vê o que se passa em segredo, delas lhes entregará a recompensa". Mt, 6:1 a 4

Fazer o bem sem ostentação é sinal de superioridade moral. Supõe abstrair-se da vida presente e  identificar-se com a vida futura. Renunciar à satisfação que decorre da aprovação social e buscar tão-só a aprovação de Deus, Isso implica estar acima da humanidade de nosso tempo. Por sua vez, há pessoas que prestam serviço com a esperança do reconhecimento público. Como há pessoas que fazem doações generosas quando isso as coloca em evidência, mas são incapazes de oferecer uma moeda anonimamente. A esse respeito, Jesus diz que “já receberam sua recompensa”. O que se glorifica pelo bem que promove já teve o seu pagamento e Deus não lhe deve mais nada. Só lhe restando sofrer a punição pelo seu orgulho.

'Que sua mão esquerda não saiba o que faz a sua mão direita' é uma frase alegórica que expressa bem a beneficência com modéstia. Claro, quando se trate de modéstia genuína. Porque há pessoas que simulam a modéstia, mas procuram garantir que esse bem feito discretamente na realidade tenha tido seus assistentes. São também os que recebem sua recompensa na Terra: o fato de terem sido vistos é toda sua recompensa. Aquele, porém, cujo benefício pesa sobre o beneficiado, pela exigência de reconhecimento ou pela exaltação do sacrifício que se impôs por ele; não terá sequer a recompensa na Terra, de ouvir seu nome abençoado por aqueles que constrange com sua vaidade.

Fazer o bem sem ostentação tem duplo mérito: é caridade material e caridade moral. É a caridade moral que faz o beneficiado aceitar a ajuda sem ferir seu amor-próprio e sua dignidade. É ela que procura transformar uma esmola em serviço, pois, há sempre orgulho e maldade em humilhar quem passa pelo crivo da necessidade. A verdadeira caridade é delicada e engenhosa em dissimular o benefício, usa de gentileza para colocar o beneficiado à vontade ante o benfeitor e chega até a encontrar o meio de fazer o benfeitor parecer que é o beneficiado aos olhos daquele a quem presta serviço. Em resumo, é isso o que significa a mão esquerda não saber o que faz a direita.

Allan Kardec,
O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIII.



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