Id
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O Id ( do latim: "aquele") é uma das estruturas da mente, e segundo Freud, corresponde aos instintos primitivos que impulsionam o Ego para a busca do equilíbrio psíquico perdido (desprazer), com atuação exclusiva no inconsciente. É a fonte de dois grandes impulsos de onde se derivam todos os outros: o amor (impulsos de construtividade - Eros) e a ira (impulsos destrutivos - Tanatos). Do controle e do direcionamento destas duas energias é que se fará a evolução de um indivíduo. Ele é concebido como o grande reservatório das energias pulsionais e da libido (segundo Freud, energias sexuais, e segundo Jung, toda a energia da psique). Do ponto de vista econômico, é o reservatório inicial de toda a energia psíquica, de onde o Ego retira a energia que necessita utilizar, especialmente sob forma de energia desassexualizada e sublimada para a sua vida (trabalho, interação, etc.). Nietzche o designa como o que há de não pessoal, de ilógico e necessário pela natureza do nosso ser. É a estrutura da personalidade que impulsiona o Ego a agir para obter prazer e assim, a homeostase, colocando o organismo e o aparelho psíquico em um nível mínimo de excitação energética. Os seus conteúdos, as expressões psíquicas das pulsões provindas dele, são inconscientes, arrastando por um lado as tendências hereditárias e inatas, e por outro lado, as representações recalcadas adquiridas pelas nossas fugas emocionais. O Id é necessário como função compensatória para impulsionar o Ego para agir em busca da homeostase e da resolução de seus conflitos, levando-o ao progresso, e sua natureza (caos e imaturidade) deve ser esta mesma como forma de realizar esta função.
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