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Superego
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O Superego é uma instância psíquica que desempenha, por vezes, um papel psíquico semelhante ao de um censor ou juiz do Ego. Freud vê na consciência moral, na auto-observação, e interiorização na formação de ideais e valores, funções do Superego. É uma instância que encarna uma lei (Ideal de Ego) e príbe a sua transgressão. O Superego como instância é inicialmente definida por Freud em 1914/15 como um sistema que por sua vez compreende duas estruturas parciais: o ideal de ego propriamente dito e uma instância crítica, que encarna padrões (ideal de ego) e proíbe sua transgressão, englobando funções de interdição e de fazer o homem encontrar seus ideais internalizados. O Superego possui uma parte avançada direcionada para o consciente que acusa o Ego produzindo a culpa (o Tu) e outra inconsciente que produz distonias emocionais sempre que o Ego se afasta dos padrões internalizados. A teoria psicanalítica o reconhece como um dos principais agentes do conflito psíquico, pela função restritiva e protetora que visa impedir o ego de realizar e tomar consciência dos desejos contrários ao ideal de ego, censurando o sujeito até no sonho Classicamente, o Superego é definido como o herdeiro do Complexo de Édipo, ou seja, acreditava-se que ele iniciaria seu processo de atuação por volta dos seis anos, fase em que o Édipo na criança desapareceria pela elaboração de que é impossível amar sexualmente seus pais. Quando Freud situou o Superego correlacionado ao declínio do complexo de Édipo, quis dizer que a criança, renunciando à satisfação de seus desejos edipianos, transforma o seu investimento sexual em identificação com eles, interiorizando o medo de ser punido, surgindo então o censor Superego. Melanie Klain no entanto identificou funções precoces do Superego na criança. Acredita-se hoje que a formação do Superego surge muito antes do Édipo, nas primeiras fases da formação do Ego, com os limites impostos com o primeiro não no processo educacional, com a perda da onipotência primitiva da criança. Ferenczi notou que os pais, ao educar a criança para o controle do sfíncter anal e urinário, estabeleciam limites que de certa forma contribuíam para a formação do Superego. Devemos considerar duas estruturas básicas na formação precoce do Superego: 1 - Nas ações físicas e psicológicas impostas pelos pais inibindo atitudes consideradas inadequadas; 2 - No domínio e sob os limites impostos pelos pais, através da identificação com gestos (olhar recriminador, cara feia, etc). A função do Superego é a de educador do Ego, opondo-se à sua função primária de obtenção de prazer. Um Superego muito rígido, no entanto, terá um papel tirano, enquanto que um Superego ausente não cumprirá seu papel de educador. Acredita-se que a formação do Superego na criança desenvolve-se na forma como é cobrado nos padrões sociais, morais, religiosos, por todas as pessoas de suas relações, pais, professores, avós e etc. A severidade da cobrança pode se mostrar inversa àquela apresentada pelos seus educadores, mostrando que o Superego consiste em uma instância autônoma, como uma tendência inata, arcaica (predisposição genética). 



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