Pulsões de Vida e de Morte.
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As pulsões de vida, também designadas pelo termo "Eros" (Deus do amor na mitologia), abrangem não apenas as pulsões sexuais propriamente ditas, mas ainda as pulsões de auto-conservação. Estas pulsões são regidas pelo princípio de construtividade, de ligação. A meta de Eros é instituir unidades cada vez maiores, e potanto, conservar e ligar. As pulsões de morte, também designadas pelo termo "Tanatos" (Deus da guerra na mitologia), tem como meta a destruição, a separação, o fim das coisas. Designa uma categoria fundamental de pulsões que se contrapõem às pulsões de vida e que tendem para a redução completa das tensões. Voltadas inicialmente para o interior e tendendo à autodestruição, as pulsões de morte seriam secundáriamente dirigidas para o exterior, manifestando-se então sob forma de pulsão de agressão, de destruição, de dominação, etc. Uma parte desta pulsão, também chamada de pulsão de destruição, pulsão de dominação, etc., é posta diretamente a serviço da função sexual, onde tem um papel importante a cumprir: é o sadismo propriamente dito. Outra parte não segue esse deslocamento para o exterior, podendo permanecer no organismo onde ficará ligada libidinalmente. É nela que devemos reconhecer o masoquismo originário, erógeno (sexual). As pulsões de morte aparecem na conceituação freudiana como um tipo inteiramente novo de pulsões que não tinha lugar nas classificações precedentes (sadismo e masoquismo são seus avatares).
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