Políticas públicas que deveriam ser adotadas
(Anderson Theodoro)
Todos nós vemos todos os dias nos jornais que as cadeias não aguentam mais suportar tantos presos e que o governo gasta mais do que ganha, então emite títulos da dívida pública com juros altos para tentar conter a inflação por isso não consegue baixar os juros nem investir.
Analistas (pessoas que estudaram muitos, alguns até doutores) sempre dão a solução para isso. Dizem que os bandidos existem por falta de oportunidades e que o Estado (Brasil) deve cortar gastos para pagar a dívida.
Os governantes, ao ouvirem estes comentários, põem em prática, como política de controle de natalidade a distribuição de pílulas nos postos de saúde e como política de contenção de gastos do governo a limitação do reajuste do salário mínimo (dizendo que é pra conter o rombo da previdência).
Porém, as políticas adodatas pelo governo são inúteis e só oneram o povo. Quem ganha salário mínimo quase passa fome e as mulheres que pegam pílula nos postos de saúde não tomam da forma adequada pois, se não sabem como usar uma camisinha não vão saber como usar pílula. (já ouvi relatos de uma assistente social amiga minha de que teve casos que algumas mulheres pegavam a cartela todo mês e tomavam todas as pílulas de vez porque dava muito trabalho lembrar de tomar uma todo dia, e não sabiam porque apareceram grávidas).
Se você acha que ganha muito ganhando 5 ou 10 mil reais por mês e acha que teve um ótimo reajuste aumentando sua renda em 10% este ano (2009/2010) enquanto a inflação oficial foi menor que 6%, saiba que um Ministro do STF ganha perto dos 30mil reais por mês e teve um reajuste este ano perto dos 15%, que é mais do que o crescimento do país e inflação combinados (ninguém no funcionalismo público pode ganhar mais que um Ministro do STF, isso faz com que um reajuste lá vire uma bola de neve reajustando os vencimentos de toda a elite do funcionalismo público [nós que pagamos os salários deles]). O dia que o país parar de crescer (de tempos em tempos isso acontece) ou o dia que a confiança de quem investe em títulos da dívida pública cair (isso também acontece, por isso os juros aumentam, pro retorno ser mais rápido e o risco de calote pro investidor ser menos temido) o Brasil vai ter um pico de inflação, nos moldes da minha época de criança (não me lembro muito mas era mais de 100% ao mês, algo assim. Uma vez eu ganhei 5mil cruzeiros do meu pai e comprei todas as bolinhas de gude do mercadinho, no outro mês ganhei 5mil cruzeiros e comprei apenas 20 bolinhas de gude).
Sabe-se que o modo mais eficaz de controle de natalidade é a ligação/esterilização, mas as mulheres que querem fazer isso (choram a imploram pra fazer, pois geralmente tem mais de 5 filhos que passam fome) não conseguem, pois hoje, além de não terem médicos que fazem isso, essas mulheres devem fazer um tratamento psicológico de 01 ano (mais um filho pra elas) além de entrar numa fila de espera que nunca acaba (isso se traduz em mais uns 05 ou 06 filhos pra elas). Ora, o tratamento psicológico já foi feito que é ver os filhos em casa passando fome.
Então. As políticas públicas que são fáceis de adotar e que ninguém adota são:
I - dar aumento menor que a inflação à cúpula do funcionalismo público (todos os anos) e, quando for dar mais que a inflação, nunca dar mais que a inflação e o crescimento do país combinados (pode até colocar uma norma nestes moldes na Constituição);
II - colocar médicos especializados em esterilização feminina nas maternidades e, quando uma mulher for ter filho, perguntar se quer fazer a ligação. Caso a resposta seja positiva eles devem fazer a ligação logo após o parto, sem borocracia;
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