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A política brasileira de saúde pública
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Desde o início do século XX, o Brasil vem tentando resolver o problema da saúde pública para para os brasileiros, o modelo se saúde que atenda a população de forma digna e eficaz, mas como tudo no Brasil, esse movimento começou nas ruas, partindo da população, e não de seus governantes. Neste período muitos movimentos foram feitos devido as constantes epidemias que assustavam a população, como a epidemia da Varíola, entre outras, houve já uma preocupação com o surto da doença, mas a população temerosa, se mostrou neste momento temerosa, e contra a vacinação em massa imposta a população, fato que ficou conhecido como a Revolta da vacina. Não que a população fosse contra vacina, era contra sim a forma de imposição que ela foi feita. Vargas, talvez possa ser considerado como o primeiro presidente a realmente dar importância ao assunto criando uma política de que no papel parecia perfeita, atendendo com eficácia os anseios da população. Mas infelizmente o dinheiro dos contribuintes, que era para ser gasto em saúde para a população, financiou a industrialização brasileira, e política de saúde pública ficou bem guardadinha dento de uma gaveta. Após este tempo, e depois de Vargas ter deixado a presidência e retornado, o anseio por qualidade na saúde brasileira, teve o impulso de movimentos populares, contrários a atual política  e se sentindo no direito de lutar pelos seus direitos, o Brasil começou a esboçar a política que hoje temos. Graças a mulheres e homens de coragem que em meio a ditadura, lutavam por um direito básico que lhe era negado.  No fim do século, os brasileiros estavam amparados agora pelo INPS, mas mesmo assim era difícil conseguir uma boa qualidade na saúde, mas uma vez um outro erro brasileiro, pois resolveu deixar a saúde pública nas mãos de empresas privadas que usavam os recursos dos trabalhadores para melhorias em seus hospitais particulares e quando se achava auto suficientes, se descredenciavam do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) e passavam a somente atender pacientes particulares, deixando o povo sem amparo algum.  O INPS foi substituído pelo INSS (Instituto Nacional de Serviço Social), e um grande salto na qualidade se observou na saúde pública, ao menos agora, o povo tinha vez e voz na política nacional, enquanto os jovens lutaram pelas diretas já, as mulheres lutavam pela saúde e desta vez com apoio até mesmo da categoria dos profissionais de saúde. O retrato do descaso com a saúde que vivemos hoje, pode ser considerado cultural, pois desde o início da república o povo padece, e os governantes não conseguem enxergar o óbvio, que a população necessita desde direito básico e que saúde não pode ser deixada de lado, muito menos a verba destinada a saúde pode parar em bolsos, cuecas, maletas e outros lugares que os políticos colocam o dinheiro que é do povo.  Jesus disse: _ Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus, então, por favor dêem ao povo  o que é do povo, pois são milhares os contribuintes do INSS, que confiantes no processo deixam sua contribuição mensal, e estão certos que quando for o caso eles serão amparados dignamente. Claro que nos dias de hoje, o processo é falho e funciona com certa lentidão, mas também não podemos deixar de elogiar as pessoas que lutaram para que ele acontecesse e hoje, após muita luta podemos contar com uma saúde pública gratuita e com uma qualidade satisfatória. Mesmo com o atual presidente que foi eleito com o slogan de governar para os pobres, pouco fez pela saúde, implantou vários projetos de melhoria de renda para a população, mas quase não voltou os olhos para o SUS ( Sistema Único de Saúde), e deixou o povo a mercê de políticas de saúde pública que não satisfizeram e não resolveram o caos da saúde do povo  brasileiro. O povo hoje não deve deixar a chama que foi acesa no passado se apagar, temos que continuar lutando por melhores políticas de saúde, lógico que não devemos ir as ruas e lutar fisicamente pelos nossos direitos, mas devemos cobrar daqueles que são a nossa voz no cenário político, aqueles que elegemos para nos representar, isso não vale somente para à saúde, mas por todos os direitos básicos contidos na constituição, temos que nos fazer ser ouvidos, justificar o nosso voto e o real sentido de democracia.



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