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Aborto - Eu Já Fiz Cinco Mil
(Dr. Bernard N. Nathanson)

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Conferência proferida pelo Dr. Bernard N. Nathanson ( no "Colegio Médico de Madrid", publicada pela revista FUERZA NUEVA.

Fui um dos fundadores da organização mais importante que "vendia" aborto ao povo norte-americano. Eu, o Sr. Lawrence e uma senhorita do movimento feminista. Em 1968, quando o movimento pró-aborto foi organizado calcula-se que menos de 1% era partidário da liberação do aborto, O plano para convencer 199 milhões de pessoas em um país de 200 milhões para que o aborto fosse aceito, embasou-se em táticas seguras.

Serviram-nos de base duas grandes mentiras: a falsificação de estatísticas e pesquisas que dizíamos haver feito e a escolha de uma vítima que afirmasse que o mal do aborto não se aprovaria na América do Norte. Essa vítima foi a Igreja Católica.

Falsificação das estatísticas. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas. A tática do engano e da grande mentira se se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade.

Tivemos o auxílio dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários e sobretudo das feministas, que ouviam tudo, inclusive as mentiras, e logo divulgavam. É importante que vocês se preocupem com os meios de comunicações sociais porque, segundo explicam os fatos, assim se infiltrarão as idéias entre a população. Outra prática era dizer, por exemplo, que havíamos feito uma pesquisa e que 25 por cento da população era a favor do aborto e três meses mais tarde dizíamos que eram 50 por cento, e assim sucessivamente.

Uma das táticas mais eficazes que utilizamos foi o que chamamos de "etiqueta católica". Em 1966 a guerra do Vietnam não era muito aceita pela população. A Igreja Católica a aprovava nos Estados Unidos. E tornou-se nossa vítima, tratamos de relacioná-la com outros movimentos reacionários, inclusive ao anti-abortista. E acusamos seus sacerdotes, ao tomarem parte nos debates públicos contra o aborto, de meter-se em política e de que isso era anticonstitucional. O público acreditou apesar do argumento falso. Hoje nos Estados Unidos a direção e liderança do movimento estendeu para as Igrejas Protestantes e outras igrejas.

Dirigi a partir de 1971 a maior clínica de aborto do mundo. O Centro de Saúde Sexual (CRANCH), situado ao leste de Nova York. Tinha 10 salas de cirurgia e 35 médicos sob minhas ordens. Realizávamos 120 abortos diários, incluindo domingos e feriados e somente no dia de Natal não trabalhávamos. Quando assumi a clínica estava tudo sujo e nas piores condições sanitárias.Consegui transformá-la em uma clínica modelo em seu gênero, e como Chefe de Departamento, tenho que confessar que 60.000 abortos foram praticados sob minhas ordens e uns 5.000 foram feitos pessoalmente por mim.

Saí de lá em 1972 porque já havia conseguido meu objetivo, que era colocar a clínica em funcionamento. Sinceramente, não deixei a clínica porque estivesse contra o aborto; deixei-a porque tinha outros compromissos. Fui nomeado Diretor do Serviço de Obstetrícia do Hospital de São Lucas de Nova York, onde iniciei a criação do serviço de Fetologia. Estudando o feto, no interior do útero, pude comprovar que é um ser humano com todas suas características a quem deve ser dado todos os privilégios e vantagens que desfruta qualquer cidadão na sociedade.

Daí tirei a conclusão: É evidente que eu sabia, como médico, que o ser concebido era um ser humano, mas não o havia comprovado, eu mesmo, cientificamente. As novas tecnologias nos ajudam a conhecer com maior exatidão sua natureza humana e não considerá-lo como um simples pedaço de carne. Hoje, com técnicas modernas, pode-se tratar no interior do útero muitas doenças, inclusive fazer mais de 50 tipos de cirurgias. Daí, mudei meu modo de pensar.

Comentário ao Projeto de Lei sobre aborto apresentado na Espanha (Nota: esse projeto de lei já foi aprovado.) É a mesma que está em vigor no Canadá, ou seja, em casos de estupro, sub-normalidade e nos casos de risco à saúde da mãe.

O estupro é sem dúvida uma situação muito dolorosa. Felizmente poucos estupros são seguidos de gravidez. Mesmo aí, o estupro, é um terrível ato de violência, não pode ser seguido de outro tão terrível como é a destruição de um ser vivo. Portanto, o aborto em caso de estupro é algo ilógico e desumano.

O aborto em caso da saúde física da mulher estar em perigo imediato de morte caso continui a gravidez. Hoje, com os avanços da medicina, esse caso praticamente não existe. Portanto o argumento é enganoso.

O feto defeituoso. Assunto muito delicado porque significa que aspiramos a uma sociedade formada por pessoas fisicamente perfeitas. É perigosíssimo aceitar esse princípio porque desembocaria num holocausto. Se a lei for aprovada na Espanha se abusará dela e será utilizada para justificar o aborto em todos os casos. Penso que quando se permite o aborto, permite-se um ato de violência mortal, um ato deliberado de destruição e, portanto, um crime.



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