Cinderela Chinesa
(Adeline Yen Mah)
O livro é uma autobiografia da autora relatando todos os sofrimentos por que passou na infância e adolescência numa China preconceituosa e cheia de pudores, onde os meninos eram desejados e as meninas rejeitadas. È uma história triste, mas também uma lição de como superar obstáculos tidos como intransponíveis
Adeline nasceu em uma rica família chinesa em 1937, mas a morte de sua mãe quando tinha apenas duas semanas de vida marcou toda sua existência. Hostilizada pelos irmãos que a culpam pela morte da mãe, sofre ainda com a indiferença do pai e a crueldade de uma madrasta típica dos contos de fada.
Logo que seu pai se casa novamente a nova esposa deixa claro que não gosta dos filhos do casamento anterior e faz da vida de todos um verdadeiro inferno. O pai ignora o que se passa em sua casa e deixa tudo aos cuidados da mulher.
Por ter ousado contrariá-la e por apresentar um rendimento exemplar na escola, Adeline é quem mais sofre nas mãos dessa mulher que acaba conseguindo mandá-la para um colégio interno, sem visitas nem presentes. A partir daí Adeline faz dos livros os companheiros que a fazem esquecer-se de sua tristeza e solidão.
Ao tomar gosto pela leitura começa a mudar seu destino. Aos catorze anos, ela se inscreve em um concurso internacional de peças teatrais para alunos de língua inglesa e sai vencedora.
No prefácio a autora deixa um conselho que resume sua trajetória:
“Por favor, acredite que um único sonho positivo é mais importante que mil realidades negativas.”
Hoje Adeline é uma mulher bem sucedida, formada em Medicina pela Universidade de Oxford, abandonou a carreira para seguir seu sonho de infância: Ser uma escritora de sucesso.
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