BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Necessidades nutricionais no câncer
()

Publicidade
A assistência nutricional ao paciente oncologico objetiva a recuperação do estado funcional, normalizar a função corpórea e os déficits acumulados, garantir o desempenho de sistemas vitais como a capacidade de cicatrização e a função imunológica, e não menos relevantemente, auxiliar na qualidade de vida.
Os requerimentos dependem sem dúvida do estado nutricional e do estresse metabólico, ao lado da atividade física e de perdas anormais. A maioria dos autores os situa entre 25 e 40 kcal/dia. Com relação às recomendações de vitaminas as propostas situam-se entre 1,5 e 2,5g/kg/dia.
A tolerância aos lípides costuma ser satisfatória e restrições na ingestão gordurosa são raramente necessárias, exceto para assegurar uma relação vantajosa de ácidos graxos ômega3/ômega 6.
A prioridade é sempre o aconselhamento nutricional e a utilização tanto quanto possível da alimentação espontânea à base de produtos naturais, que são mais acessíveis e saborosos.
Os suplementos orais podem contribuir para melhorar a ingestão de nutrientes naqueles pacientes que não conseguem atingir suas necessidades com a alimentação convencional, apesar da orientação nutricional. Porém, o sucesso da suplementação depende da aceitação do produto e conseqüente adesão ao tratamento. Há consenso de que a enfermidade é na ampla maioria das vezes hipermetabólica, acrescentando um consumo diário da ordem de 140 a 290 kcal/dia.
Há tempos a proteína do soro do leite tem merecido atenção dos pesquisadores, devido a suas excelentes propriedades biológicas, digestibilidade fácil e elevado teor de aminoácidos sulfurados. Graças a esta última qualidade, atribui-se a este componente propriedades imunomoduladoras, antioxidantes e protetoras do DNA celular.
O ácido eicosapentaenóico, em ofertas diferenciadas, se reveste de qualidades farmacológicas para amenizar inflamação, ativação citoquínica e hipermetabolismo. Conforme já comentado em outros itens, são amplamente aceitos os benefícios dos ácidos ômega-3 como moduladores da resposta nutricional e metabólica no câncer avançado, combatendo a caquexia e melhorando a evolução clínica e qualidade de vida dos enfermos. O EPA foi identificado recentemente como um verdadeiro agente anticaquexia, graças a suas propriedades antiinflamatórias, anticatabólicas, imunomoduladoras e antitumorais. Em câncer de pâncreas e vários outros modelos clínicos, suplementos enriquecidos com EPA têm se comprovado capazes de reverter a desnutrição e caquexia, aumentar a massa magra, diminuir as complicações, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
A carnitina é um fator dietético derivado de aminoácidos que pode se tornar essencial quando a dieta inclui ácidos graxos de cadeia longa, pois a oxidação mitocondrial destes exige carnitina para a formação dos intermediários acil-CoA. Entretanto sua suplementação não é considerada obrigatória nas dietas completas, porque a carne e o leite são fontes abundantes da molécula.
A taurina é um aminoácido categorizado como não-essencial (porém condicionalmente imprescindível na infância e em algumas insuficiências orgânicas) que se insere na família dos sulfurados antioxidantes. Como tal, seu acréscimo seria supérfluo quando já se conta com proteína do soro do leite (rica fonte de sulfurados).

Para saber sobre nutrição, acesse:
www.nutricaoemfoco.com.br
kamilavictor.blogspot.com



Resumos Relacionados


- Os ácidos Graxos Do Ômega-3

- Leite Na Alimentação

- Nutrição Na População Geriátrica

- "antioxidant Supplements For Prevention Of Mortality In Healthy Partic

- O Que É Cla?



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia