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Povos-PAISES-CIVILIAZÇÕES - COLONIZAÇÃO DO CONTINENTE AFRICANO
(N. LOBSENZ; P. BANCON - e outros)

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O Continente Africano tem algumas nações de origem muito antiga, mas outras tem origem nas colonias estabelecidas pelos países europeus no século XIX com a colonização. Apesar do desenvolvimento econômico que tiveram algumas regiões, as populações africanas não foram beneficiadas plenamente.
O Magreb ao norte da África foi uma extensão da Europa por muito tempo, bem como parte da Ásia. A escravidão negra se desenvolvia no litoral, tanto no Indico como no Atlântico, sem necessidade de penetração no continente, pois os escravos eram trazidos até os postos no litoral por grupos tribais que combatiam seus inimigos e os capturavam para venda.A ocupação e penetração para o interior teve início após a repressão feita à escravidão por parte da Inglaterra. A exploração da África começou em 1788 com a Fundação da Associação Africana. Houve três períodos: de 178 a 1849 - fase preparatória no Sudão; de 1849 a 1889 - era das grandes expedições; e de 1889 em diante - com missões e confrontos entre as Nações que desejavam se instalar em seu território.
Dois fatores nortearam os interesses colonialistas: os Econômicos e os Políticos. A indústria crescente e cada vez mais elevado nível de vida dos países europeus apontaram para a necessidade de obter matéria prima abundante na África. As rivalidades políticas, por outro lado, induziam a querer influir politicamente conquistando novos territórios.
A África do século XIX foi visitada por vários exploradores que reinvidicaram para seus países as regiões por eles exploradas. Stanley levou a Bélgica a se interessar pelo Congo e suas riquezas; Pierre de Brazza reclamou para a França regiões da Àfrica Ocidental; Karl Peters atraiu a atenção da Alemanha para a África oriental; Vitório Bottego,para a Itália as terras ao longo do Mar Vermelho e região da Líbia; Cecil Rhodes, reinvindicou para a Inglaterra a Rodésia e a Bechuanalândia. Em 20 anos, 90% do território africano passou para as mãos de países europeus.
Os países europeus procuraram estabelecer áreas de influência na Àfrica para garantir a ocupação. Criaram Estados Tampões, assinando tratados com chefes de tribos para formar protetorados. A expansão teve início com a França tomando como base a Argélia e ocupando todo o Norte da África. O Egito foi dominado pela Inglaterra (1882). Os conflitos entre a França e a Inglaterra se estenderam pela África toda. Os exploradores eram geralmente oficiais militares ou agentes civis do governo que acreditavam estar realizando uma ação "civilizatória". Os missionários também foram utilizados com a mesma finalidade. A expansão francesa teve como ponto de partida o Senegal. Camarões e Congo estiveram sob o domíniio alemão, o que provocou confrontos na África Ocidental. A Inglaterra dominou na África Oriental. Os bôers ou africanders - colonos agricultores holandeses - ocuparam por largo tempo a região do Cabo na África do Sul, onde se haviam estabelecido em 1652. Em 1815, os ingleses anexaram a região às suas colônias e os bôers apesar da resistência foram derrotados em 1902.
A penetração para o interior da África Equatorial, ao sul do Saara, deu-se através dos rios e da construção de ferrovias, construção de cidades, cultivo de áreas e exploração das riquezas minerais e vegetais, etc., impulsionando a economia da região, como por ex. a região do rio Congo, do Gabão, Camarões, o Senegal, etc. A África Sudanesa tem uma antiga ligação com o Império romano e os reinos árabes desde o século IV ao séc. XIII e recebeu forte influencia do islamismo. Há ainda grandes desiguladades e instabilidade politica pela grande diferenciação dos grupos tribais que dominam na região. A África do Sul é a principal república da Àfrica Austral, a mais industrializada e urbanizada. Com a implantação de uma democracia multiétnica (1994) foi possível promover uma nova forma de relacionamento interna e externamente.
Conclusões: - A presença européia na Àfrica acarretou desequilíbrios sociais. Enquanto o sistema tribal ainda predomina em muitos países, a cultura ocidental promoveu uma emancipação dos indivíduos criando instabilidades e rompendo com a estrutura de grupo que dominava. O elo com o mundo asiático muçulmano ainda é muito forte em algumas regiões; a penetração de indonéisos, árabes, e hindus nos países voltados para o Indico é constante. Os chineses também já se fazem presente em algumas localidades como na Zâmbia com a exploração de minas de níquel.
A colonização definiu algumas fronteiras de acordo com a geografia, porém elas são artificiais, pois não respeitam o domínio tribal das diferentes regiões culturais. As riquezas naturais e a imensidão territorial permite novas formas de ocupação e exploração agroindustrial.



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