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A casa da madrinha
(Lygia Bojunga)

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                Alexandre, menino pobre de favela que vende sorvete nas praias do Rio de Janeiro. Tinha uma vida dura, mas que tinha compensações, como na escola. Seu irmão Augusto precisava partir para trabalhar em São Paulo, Alexandre tinha que se esforçar mais para contribuir com as despesas de casa.
            Antes de partida, seu irmão conta-lhe uma linda história para dormir. É sobre a casa da madrinha, lugar mágico em que todos os desejos são satisfeitos. Os dois irmãos combinam de ir para o local mágico no verão, quando Augusto voltaria de São Paulo.          
  O verão chega e Augusto não aparece e Alexandre toma uma decisão corajosa: parte em busca da casa da madrinha, ainda que não saiba exatamente o caminho, no caminho encontra o Pavão. No entanto, ou talvez por isso, acabe constantemente usado, explorado e desrespeitado. A começar pelos seus cinco donos iniciais, que surgem do nada e querem lucrar sobre sua beleza rara. Colocam-no na escola Osarta de Pensamento. Lá havia três cursos que iriam educar a ave para a sociedade.
            O primeiro curso era o Papo. Trata-se de uma crítica às aulas expositivas, monologais, unidirecionais, que em nada contribuíam para o desenvolvimento dos alunos. No entanto, o Pavão escapa dos malefícios desse curso usando um esquema para não ouvir as enfadonhas explanações.Como não funcionava o primeiro esquema, foi transferido para um segundo curso, o Linha. Nele os pensamentos iam ser costurados para que se adaptassem ao padrão que era acostumado. Ainda assim, o Pavão conseguiu uma maneira de exercitar o cérebro e assim impedir que seu cérebro fosse costurado. Sempre que tentavam pregar linha, seu esforço mental a arrebentava.
            Em seguida é transferido para o curso Filtro, em sua cabeça é enfiado um filtro, que controla a saída de pensamentos da ave. Mas a torneira pifou, por isso havia momentos em que, fechada, segurava o pensamento do Pavão, fazendo-o repetir as frases de quem conversa com ele e obedecer piamente todo e qualquer tipo de ordem. No entanto, havia instantes em que ela abria. Então voltava a ser a ave de antes. Mas estes últimos eram momentos raros. Escapa dos seus donos num momento em que a torneira havia aberto. É quando encontra um marinheiro, João das Mil e uma Namoradas. Convida-o para viajar em seu navio. A ave aceita, mas percebe que foi enganada, primeiro porque iria ter de viajar escondida. Segundo, porque iria ter de dar penas para que o galanteador adulasse suas namoradas.
          Começam tempos de penúria. Em todos os portos o marinheiro tinha uma namorada. A cada porto, uma pena a menos. Preso, explorado, perde a vontade de viver. No final, depenado, acaba abandonado num porto.   Conhece então um veterinário, que cuida dele até que se torna novamente dotado de uma beleza vultosa e rara. Vende-o para um zoológico. Mais uma vez, termina sendo roubado pelo vigia do zoológico. Queria usar a ave como destaque de escola de samba e garantir um lugar na bateria, mas velhice estava impossibilitando. Um dia, a velhice fala mais alto. O Pavão já não é mais garantia de lugar na bateria. Dispensado, vende a ave para uma casa grã-fina. Servirá de enfeite para o jardim da família, é quando conhece a Gata da Capa . Morava no porão da mansão, mas que garantia enorme felicidade à felina, principalmente o feixinho de luz de sol que entrava pela janela de ventilação. Apaixonam-se.
            No entanto, a mansão é vendida. O Pavão consegue escapar da gaiola. E começa sua andança em busca da Gata de Capa. É quando encontra-se com Alexandre. Juntos, conseguem se virar com apresentações artísticas entre o povo.



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