A UFF EM MINHA VIDA. IN: PRÊMIO UFF DE LITERATURA 2007
(ELISANGELA TEIXEIRA RODRIGUES ET AL)
Cada vez que leio ELISANGELA TEIXEIRA RODRIGUES, questiono-me sobre que tipo de ser humano é capaz de ri, em primeira mão, das próprias desgraças.
Ao ler a crônica A UFF EM MINHA EM MINHA VIDA, que é o primeiro texto publicado da autora e com o qual recebeu menção honrosa na cidade de Niterói no Estado do Rio de Janeiro, chego a sentir desejo de rir e outras vezes de chorar com a narrativa por ela realizada.
Ao narrar as dores da própria vida, introjeta de forma entre brincalhona e cáustica, típica de uma leitora de Machado de Assis, a viagem do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro, as agrururas que vivia no momento e as dores pelas quais passou, relata de forma grata, ou talvez como forma de registrar um momento ímpar de sua própria vida, a ajuda dos muitos amigos e familiares que lhe apoiaram num momento de sofrimento, entretanto, diga-se de passagem, não sem brincar com tudo que está vivendo e ao mesmo sem se deixar de recriminar por ter mais que muita gente e ainda assim achar que a vida não seria supostamente boa.
Vejo neste texto, a história de uma vencedora, que mesmo enfrentando as batalhas da vida, que mesmo brincando e rindo das próprias dores, parece ser alguém que ao ri da vida não consegue lhe desprezar.
Os pormenores e paralelos introspectivos que estão na crônica são o diferencial dessa narrativa que considero de vida, digo, da vida de alguém, que se mostra vencendora na dificuldade, da vida de alguém que vence quando muitos desistiriam.
Ela não desisitiu e venceu, tem as características típicas de todo bom vencedor e por menos perceptível que seja, a humildade, de alguém que sabe que a vitória nem sempre é possível sem se ter o apoio dos amigos e dos parentes.
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