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Diferenças entre os sexos: Aprendidas ou genéticas?
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Desde há muito tempo se mantém um debate sobre as diferenças existentes entre rapazes e raparigas, homens e mulheres. Será que as diferenças são genéticas e, consequentemente incontornáveis? Ou será que estas diferenças são transmitidas desde muito cedo para que os rapazes se comportem de determinada forma e as raparigas de uma outra forma, menos competitiva?
Se de facto, como muitos autores sugerem, o sexo masculino é beneficiado por uma educação que valoriza a predominância e o domínio do homem sobre as mulheres e a sua responsabilização face às grandes decisões que se tomam, então há um longo trabalho a desenvolver no campo educativo para voltar a equilibrar esta balança.
Para quem está a pensar que esta não é uma questão actual, e mesmo que já há muito tempo está respondida, então permitam-me trazer para a discussão as cotas (recentemente introduzidas em toda a União Europeia) que obrigam a que nos cargos políticos existentes no mínimo 1/3 destes lugares sejam ocupados por mulheres. Esclarecidos? Ainda bem! A confirmar que esta não é (como nunca foi) uma questão de simples resposta e, especialmente para os que se apressaram a pensar que a resposta óbvia era que todas as diferenças são e foram cultivadas pela educação, então, passo a apontar as diferenças entre os sexos, mais consistentemente notadas por diversas investigações realizadas ao longo dos anos.

Durante os primeiros meses de vida, os rapazes são menos sensíveis aos sons e assustam-se menos quando os ouvem;
Os rapazes são mais afectados por problemas da fala e gaguez;
Os rapazes manifestam mais agressividade do que as raparigas na infância e sobretudo na adolescência;
Os rapazes apresentam melhores resultados em testes que impliquem relações espaciais;
As raparigas apresentam índices de desenvolvimento da coordenação e motricidade fina superiores;
As raparigas aprendem a falar mais cedo, apresentam um vocabulário mais alargado e têm mais facilidade em aprender línguas estrangeiras;
As raparigas e mulheres obtêm melhores registos em testes de QI.

De entre os teóricos actuais as explicações propostas situam-se entre os defensores do meio e os defensores da genética. Os primeiros apontam que estas diferenças resultam da forma como a cultura trata e reforça de modo diferente os dois sexos. Os segundos apontam que a cultura e o meio não respondem a todas as questões. Algumas das diferenças entre os sexos encontram-se registadas no código genético da nossa espécie.

Leituras de interesse:
Kimura, D. (1996). Male Brain, female brain: the hidden difference. Psychology Today;
Damásio, A. (1999). O erro de Descartes. Lisboa: Europa América
Sprinthall, A. & Sprinthall, R. (2001). Psicologia Educacional. Uma abordagem desenvolvimentista. Lisboa: McGraw-Hill



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