Natal
(Espírito Emmanuel/Chico Xavier)
O coro de Anjos, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer palavra de violência. Glória a Deus no Universo Divino. Paz na Terra. Boa-vontade para com os Homens. O Pai Supremo, Deus, legando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.
Escorria-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa-Vontade. A lei moisaica do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.
Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, se investiram de júbilo inexprimível.
Inolvidável momento aquele, dali em diante a Terra se renovaria.
Piedade para o algoz, não mais inimigo mas, sim, irmão transviado. O criminoso passaria à condição de doente. Na Roma dos Césares, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, não mais escravos teriam os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os pobres enfermos deixariam de ser relegados ao abandono nos vales de imundície.
O mestre Jesus trouxe consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro infamante. Irmão, ao ouvir no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre de Luz veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal, Nasceu Jesus! Boa Nova! Boa-Vontade!
Que a nossa simpatia seja para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.
Livro: Fonte Viva
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