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Graciliano Ramos - Vida e Obra do Autor
(Julian Padilha Villar)

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BIOGRAFIA DE GRACILIANO RAMOS Alagoano do Quebrângulo, Graciliano Ramos nasceu em 1892. Fez seus primeiros estudos em Maceió, seguindo para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como revisor de provas tipográficas. De volta a Alagoas foi comerciante e prefeito. Exerceu, em 1930, o cargo de diretor da Imprensa Oficial do Estado. Sob a acusação de subversão, foi preso em 1936. Tempos passados, retorna ao Rio de Janeiro. Visita a URSS em 1953, onde vem a óbito. Graciliano descreveu a paisagem e o povo do Nordeste, o problema e dificuldades dos sertanejos. Utilizou-se de uma linguagem correta, enxuta e elaborada. Lutou como comerciante e jornalista. Graciliano faz uma análise ao mesmo tempo em que faz uma investigação psicológica, onde adota seu estilo clássico, claro e enxuto. Em seus romances a lei maior é a da selva. Portanto, a luta pela sobrevivência parece ser o grande ponto de contato entre seus personagens. Em conseqüência, há uma palavra que se repete em toda obra do escritor: bicho, ou ainda, como no inicio de Vidas Secas, viventes, aqueles que só têm uma coisa a defender, a vida. Do ponto de vista formal, Graciliano Ramos seja talvez o escritor brasileiro de linguagem mais sintética. Em seus textos enxutos, a concisão atinge seu clímax: não há uma palavra a mais ou a menos. Trabalha a narração com a mesma mestria, tanto em primeira como em terceira pessoa. Sua obra pode ser dividida em três categorias: Romances narrados em primeira pessoa, que são as obras Caetés (1933), São Bernardo (1934) e Angústia (1936), onde se evidencia a pesquisa progressiva da alma humana, ao lado do retrato e análise social.Romances narrados em terceira pessoa, caso de Vidas Secas, no qual se enfocam os modos de ser e as condições de existência, seguindo uma distanciada visão da realidade. Autobiografias: caso de Infância e Memórias do Cárcere, em que o autor se coloca como problema e como caso humano; nelas transparece uma irresistível necessidade de depor. Graciliano Ramos escreveu também Dois Dedos (1945); Insônia (1945); Histórias Incompletas (1946); além de diversos livros infantis e memórias como A Terra dos Meninos Pelados (1939).



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