Resumo de Como ser um líder transformador -

De acordo com Cecília Bergamini Whitaker, em Líderança Como Administração do Sentido, um líder é caracterizado pela busca da auto-realização a partir das necessidades pessoais e coletivas compartilhadas.
Um líder transformador procura os outros a liderarem a si mesmos (WHITAKER, p. 01); inova, é original; focaliza-se nas pessoas, inspira confiança; tem perspectiva a longo prazo; pergunta o que e o porque; tem seus olhos no horizonte; dá origem, desafia o status quo; é a sua própria pessoa; faz a coisa certa (ibidem , p. 02).
A pergunta que pode permear no pensamento do leitor, é onde a liderança começa. Robert A. Eckert, escritor do livro Onde a Liderança Começa, pela editora Harvard Business Review, responde a essa indagação, contando seus relatos de sucesso como CEO da Mattel, indústria de brinquedos, nessa obra, publicada em Leitura Recomemda, no dia 04 de fevereiro de 2002.
Segundo o autor, oriundo da Kraft Foods após anos de experiência liderando profissionais em produtos alimentícios, vê-se em uma situação adversa: trabalhar num ramo e numa indústria totalmente desconhecidos, indo à falência e funcionando a cerca de cinco meses sem um administrador.
Como solução da situação em que a indústria encontrava-se, Robert estudou a Mattel e seus 30000 profissionais (leitura de relatórios, pesquisas à Internet, jantares com os, até a sua chegada, “administradores” da empresa, participação às refeições dos funcionários, realização de conferências, e-mails), a fim de saber quais eram sua expectativas sobre o novo líder, diagnosticar os problemas e propor soluções, sempre pensando nas pessoas daquela indústria como “líderes” em potencial.
A humildade, a honestidade e a franqueza, nessas horas foram essenciais para elevar sua credibilidade e a conquista do respeito dos que trabalhavam faz muitos anos antes de Robert.
Durante esses momentos, Robert descobriu a necessidade da Mattel: Era necessário construir marcas, cortar gastos e desenvolver pessoas, através de cursos de capacitação, do incentivo à retomada dos estudos.
Após alguns meses, os resultados foram surpreendentes: quando Robert começou a fazer suas refeições junto aos funcionários, conseguiu confiança, respeito e segurança, motivou a outros executivos a participarem dessas práticas, ao propor cursos de capacitação e incentivo à retomada dos estudos trouxe motivação e elevou a autoestima dos profissionais, aumentando os investimentos de Wall Street, fazendo este banco imaginar, na época, como a Mattel iria gastar tanto dinheiro.
Mas se o problema for mais difícil do que pensamos? O que faz a diferença em uma liderança, nessas horas: inteligência, trabalhar duro, confiança, lealdade? Warren G. Bennis e Robert J. Thomas, no livro “Os Mais Difíceis Testes de Liderança”, descrevem seus estudos com pessoas que enfrentaram situações muito adversas como, por exemplo, o preconceito, péssimas condições de trabalho, doença, violência, tempo.
As pesquisa que Bennis e Thomas realizaram com diversos perfis de líderes (negros, mulheres, idosos, exilados políticos) administrativos, demosntraram quatro habilidades essenciais para ser um líder: engajar pessoas em um objetivo compartilhado, sentido de integridade, voz distinta e convincente; capacidade adaptativa.
Já o filósofo Mario Sergio Cortella, entrevistado por Daniele de Lacerda, em uma palestra que originou a edição do artigo “A vez dos Líderes Anônimos”, descreve que as lideranças universais estão cedendo espaço para os líderes locais, sugerindo que o ser humano tem a capacidade dev ser um líder quando aprender com o outro, distinguir o novo de novidade e inspirar o grupo; ter humildade, percepção dos modos de fazer e pensar; obejtivos planejados.

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