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Camisinha ou Condom - Parte II
(ODEMIR DE ARRUDA BARBOSA)

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Marcos Históricos da Camisinha




Alguns marcos históricos da invenção da camisinha, segundo o jornalista francês Vincent Vidal, autor da divertida obra La Petite Histoire du Préservatif (“A pequena história do preservativo”), concorda que a invenção do artefato parece ter ocorrido apenas no século 10, na Ásia. Assim, foram os chineses improvisavam uma camisinha e posteriormente.
Em 1850 a.C., segundo alguns historiadores tem-se o primeiro registro histórico de utilização de algo que lembra um preservativo. Segundo um documento histórico da época, o papiro de Petri, a primeira prescrição médica antigravidez, recomendou o uso de um pedaço de pano impregnado com uma pasta feita de excremento de crocodilo por possuírem pH alcalino, tal como os espermicidas modernos e mel, gomas e uma mistura também com mel e bicarbonato de sódio, assim, o conceito de "barreira contraceptiva” antecedeu até Cristo.
Em 1702, o médico inglês, John Marten, assegurava ter encontrado um método eficaz para a contracepção e a profilaxia ao mesmo tempo: um invólucro de linho impregnado de um produto cuja fórmula nunca revelou, com o qual se evitava o contágio venéreo e se impedia o acesso do esperma ao óvulo feminino. Ao médico Marten lhe entraram escrúpulos de consciência e ao que parece queimou toda informação e evidência que tinha, dizia ele, para evitar, o crescimento de uma vida dissipada entre os jovens.
Milenarmente o nascimento de filhos fora da união oficial sempre foi motivo de escândalo social. Tudo isso levou à criação de métodos capazes de evitar a gravidez, sem, no entanto, furtar o prazer do ato sexual. Dando um impulso na evolução dos preservativos, em 1800 os japoneses criaram uma camisinha feita com um couro bem fino. Desde 1850 a.C. os egípcios utilizavam métodos contraceptivos. Mais de mil anos depois, na Grécia antiga, a moda era ferver testículos de burros e passar o líquido resultante na vagina, pois como esse animal, híbrido do cavalo e do jumento, é incapaz de ter filhos, as gregas acreditavam que podiam ficar inférteis por um período de tempo. Já na Idade Média, o filósofo e teólogo alemão Alberto, o grande, prescrevia poções feitas com órgãos sexuais de touros para evitar filhos, ele tornou-se famosos por seu vasto conhecimento e por sua defesa da coexistência pacífica da ciência e da religião, foi considerado o primeiro intelectual medieval à aplicar a filosofia de Aristóteles no pensamento cristão. A solução mais popular daquela época, entretanto, eram as esponjas vaginais, os quais constituíam tampões feitos de folhas de menta e acácia, ou então de cera de abelhas, que tinham a função de absorver o sêmen. O cerne ou problema desta prática é que ele só eram inseridos na vagina depois da relação sexual.
Em inglês, camisinha é "condom", em referência a esse médico. A expressão inglesa condom, usada principalmente nos Estados Unidos, foi divulgada pela primeira vez pelo médico alemão Xavier Swediaur, em 1817.   Outro episódio contribuiu para a difusão da camisinha foi que, ao final da Guerra da Sucessão Espanhola, líderes das principais nações européias reuniram-se na cidade de Utrecht (1713-1714). Tal evento chamou para o local toda a sorte de donzelas, ávidas em proporcionar diversão aos congressistas e desejosas por conseguir algum dinheiro. Mas traziam consigo algo já bem conhecido da ciência européia: doenças venéreas. Um criativo artesão local teve uma idéia: cosurou na forma de uma bainha anatômica um ceco de carneiro e obteve, assim, um preservativo.



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