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Criatividade - Ampliação do Imaginar
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Ampliação do imaginar

A imaginação criativa consiste em um pensar especifico sobre um fazer concreto, através de indagações a respeito da natureza da matéria. Nasce do interesse e do entusiasmo de um indivíduo pelas possibilidades maiores de certa realidade. A imaginação e o pensamento criativo se baseiam nos processos de identificação com a matéria, de aprofundamento e de pesquisa, que envolvam uma espécie de empatia com a essência de um fenômeno.

Neste sentido, nota-se que tudo que nos interessa diz respeito ao HOMEM, e não poderia deixar de ser. Mas para que haja criatividade, esse contexto deve ser entendido de maneira GLOBAL, e não especializada.

A especialização permite que se alcancem grande aprofundamento do trabalho e enormes avanços tecnológicos. No entanto, quando se preocupa exclusivamente com problemas muito específicos, há uma enorme redução das potencialidades humanas. Quer dizer, afunila-se o conhecimento, e, por maior que seja seu talento, esse reducionismo será prejudicial para a sua capacidade criativa.

Passamos por um período em que a sociedade exige uma grande especialização em termos profissionais. Ocorre que tal fato é o oposto da criatividade, significando o adestramento técnico e a mecanização do trabalho. A superespecialização, do jeito que nos é exigida atualmente, não é uma virtude, mas sim um reducionismo que exclui do viver toda experiência valorativa. “Exclui do viver o vivenciar”.

A imaginação criativa surge de um relacionamento afetivo com certa matéria, no sentido oposto da superespecialização, implicando em uma amplitude de visão que permite muitas coisas se elaborarem e se interligarem, em uma visão globalizante dos processos da vida. A visão global depende da sensibilidade da pessoa, e , como em um ciclo, essa sensibilidade dependerá da visão global pra se transformar em capacidade criativa.

Em suma, a imaginação precisa se identificar com uma materialidade, criando afinidades e empatias, ressaltando-se a importância da visão global.

Propostas culturais

Embora cada matéria possa ser desdobrada sob infinitas formas, trata-se , antes de tudo, de uma questão cultural. Isso porque é o indivíduo o responsável por dar forma à matéria, mas esse próprio indivíduo está contido em um meio social, o qual influencia, exalta, possibilita e também limita as possibilidades criativas do sujeito.

O bronze, por exemplo, exige diversas condições não só de ordem técnica, mas também social e cultural.

Toda atividade humana está inserida em uma realidade social, cujas carências e cujos recursos materiais e espirituais constituem o contexto de vida para o indivíduo. São esses aspectos, transformados em valores culturais, que solicitam o indivíduo e o motivam para agir. Assim, o conceito de materialidade indica não só o campo de ação humana, mas também as possibilidades do contexto cultural, a partir de normas e meios disponíveis.



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