Resumo de Pújá, a força da gratidão

O livro, Pújá, a força da gratidão, do Prof. Sérgio Santos, nos faz compreender o pújá como a forma de expressar gratidão e reverência, podemos perceber essa força nas manifestações artísticas.

Sua arte, sua forma de criar de brincar com a ideias pode ser uma forma de pújá. No Nosso Método o pújá é expressado como uma técnica de tendência Sámkhya, pois, segundo o escritor Sérgio Santos, ele já existia na Índia há mais de 3.500 anos, e vem perdurando desde os tempos primitivos, sendo expresso em manifestações artísticas atuais. No caso da música, por exemplo, podemos citar: Terra, de Caetano Veloso, e Cio da Terra, de Milton Nascimento e Chico Buarque.

Imagino que, ao ler a letra dessas duas músicas, o sentimento de respeito e reverência à Mãe Natureza estará mais presente em você. Além da letra, o que conta também é a força arrebatadora da melodia musical combinada com a emoção do compositor que contribui para aguçar nossos sentimentos.

Na linhagem Dakshinacharatantrika-Niríshwarasámkhya Yôga, nos referimos ao pújá como retribuição de energia ou de força interior, honra, trânsito energético, troca energética, oferenda ou ganha-ganha, embora esse termo também possa significar adorar, prestar culto, venerar, honrar, reverenciar.

Na cultura comportamental antiga chamada de Sámkhya da era pré-clássica, filosofia esta teórica com características matriarcais, sensoriais e desrepressoras, o pújá tem um sentido naturalista de sintonização com os arquétipos dessa linhagem, realizando uma identificação e perfeita sintonia do sádhaka (praticante de Yôga) com a tradição e modelo daquela linha específica, assim como nas artes marciais.

O objetivo ou a função desta parte da prática é estabelecer uma perfeita corrente de troca, sintonia e de ligação. Sendo esta a parte mais importante da prática, justamente por ser um dos elementos que também nos dá a verdadeira dimensão da relação professor, Mestre e discípulo.

Nesta obra percebemos como a honra, a lealdade atuam na qualidade de vida e na evolução do ser humano. Algo que pode ser manifestado através de palavras, gestos e obras.
Muito perde quem nada tem: a oportunidade de dar. DeRose

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