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O que mais me incomoda em relação ao comportamento das pessoas é a necessidade criada pela sociedade de consumo em relação a novas tecnologias. Lembro-me do lançamento do celular e da invenção da internet, assim como o vertiginoso ritmo de inovação dos computadores e a popularização dos notebooks.
Recentemente queimei meu terceiro notebook. Nada demais se levar em conta sua utilização. Um notebook, ao contrário do que muita gente pensa, não foi feito para trabalho pesado. Ele permite total mobilidade, mas ainda é limitado pelo seu tamanho e arquitetura, pois o que a indústria faz é simplesmente colocar uma enorme quantidade de componentes em uma caixa de tamanho reduzido, com pouco espaço e péssima ventilação.
O resultado óbvio é uma condição de trabalho dos componentes internos muito desfavorável se comparado a um desktop (computador de mesa), que possui tamanho, espaço interno, ventilação e arquitetura muito mais flexível. Vejo pessoas comprando notebooks que nunca saem de casa, permanecendo em cima da mesa do escritório por longos meses. Esta disseminação do notebook criou um falso conceito de "elitização" para pessoas que antes o consideravam artigo de luxo, e que agora podem ter "o melhor da tecnologia ao seu alcance".
Este conceito completamente equivocado tem feito com que as pessoas comprem, de forma massificada, notebooks cujo valor agregado é ridiculamente inferior ao de um desktop de mesmo valor. O conceito do notebook como ferramenta auxiliar de trabalho se perdeu no meio da expansão imobiliária, com a construção de apartamentos cujo espaço interno não permite que duas pessoas dividam o mesmo cômodo. Nestes casos, um desktop parece ocupar o mesmo espaço de um sofá, desperdiçando a valiosa metragem dos minúsculos imóveis.
Mas porque comprar um desktop e não um notebook?
Simples. A pergunta a se fazer é: eu realmente preciso de mobilidade? Meu trabalho é estritamente ligado ao uso da tecnologia e a necessidade de usar um computador como ferramenta de trabalho em todos os lugares? Ou um desktop em uma mesa de canto resolveria meu problema com eficiência?
Ao responder a esta pergunta - que provavelmente o levará a decidir por um desktop - surge uma outra mais complexa. Até que ponto preciso de um computador de última geração com softwares de ponta? Meu trabalho exige o mesmo poder de processamento que um designer gráfico ou um engenheiro? Para quê, exatamente, eu preciso deste computador?
Em geral, tendemos a procurar o que há de mais inovador no mercado, ao melhor custo benefício. Mas basta olhar para o mercado automotivo para fazer uma comparação. Você acha que precisa comprar um carro básico zero quilômetro a um preço exorbitante só para levar as crianças para a escola? E se puder comprar um carro usado mais luxuoso e com melhor desempenho a uma fração do preço de um zero? E se este carro tiver as mesmas garantias de um novo, for mais robusto e tiver menor custo de manutenção?
É o que acontece com computadores. Geralmente pagamos preços altos por máquinas que tem um desempenho parecido ao de computadores mais antigos. A diferença está nos componentes utilizados, na arquitetura do computador e no foco do produto... Foco do produto?
A maioria dos computadores que encontramos nas lojas são destinados ao uso residencial não profissional. Ou seja, pagamos um preço alto por um equipamento destinado ao uso doméstico. Basta pesquisar para saber que um equipamento com uma configuração bastante similar, mas voltado para uso profissional, custará cerca de 50% a mais. Isso acontece porque as empresas não querem comprar uma máquina que tenha constantes manutenções, que apresente instabilidade durante o funcionamento, ou que não aguente permanecer ligada por várias horas sem interrupção.
Se já imaginou como seria uma máquina destas, basta observar os equipamentos que lotam as agências bancárias e os escritórios de grandes empresas. Pois estes equipamentos, que seriam sonhos de consumo quando novos, podem ser adquiridos pela metade do preço depois de pouquíssimo tempo de uso.
Todo este histórico foi escrito para apresentar um website de uma loja que é especializada neste tipo de equipamento. A MicroExato (www.microexato.com.br), uma empresa oriunda da antiga ComputadorUsado, sediada em Sorocaba/SP. Seu modelo de negócios se baseia na aquisição de lotes usados de máquinas de primeira linha (HP, Dell, IBM) com capacidade de trabalho muito superior ao de um equipamento doméstico. Após a aquisição, ocorre todo o trabalho de revisão, limpeza, substituição de componentes com defeito e revenda das máquinas a preços extremamente competitivos.
Mas alguém poderia questionar se vale a pena comprar um computador usado pagando o mesmo preço de um novo. Sim, vale. Pois este mesmo equipamento, se adquirido novo, custaria o dobro do preço, além do fato da empresa oferecer garantia de um ano na compra destes computadores, equiparando o benefício ao de um equipamento novo.
Pessoal bastante qualificado, técnicos competentes, rapidez e flexibilidade de negociação, além da efetiva entrega daquilo que é prometido. Se isto não for o suficiente, basta lembrar que um equipamento deste nível tem um mercado certo para revenda quando houver a necessidade de uma renovação, devido ao seu alto valor residual e pela qualidade de seus componentes de primeiríssima linha.
Visitem o site e comparem os preços e modelos. A interface do site é bastante intuitiva e o catálogo é bem atualizado. Existem várias opções de modelos, bem como diversas formas de pagamento. Pratique este tipo de reciclagem eletrônica e não caia na armadilha da inovação tecnológica a qualquer preço.
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