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Portugal, Crise e Politicas de Austeridade
(FlavioLopes)

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Dependendo, das fases do ciclo económico o estado intervém na economia através das politicas anti-clico para atenuar os efeitos expansivos e recessivos da economia. Em alturas de recessão económica o Estado aplica medidas de expansão económica para relançar a economia endividando-se, já no caso de expansão da economia aplica medidas retraccionistas para conter o crescimento económico e assim arranjar meios para suportar crises vindouras. O que se verificou antes de 2008, altura em que a crise se despoletou e colapsou o sistema financeiro foi a ilusão de prosperidade que incentivou as pessoas as endividarem-se, vivendo para além do que os seus rendimentos permitiam. Por sua vez, as empresas e em particular os bancos endividaram-se não para pagar as suas dividas mas para jogar em mercados de alto risco e ganhar dinheiro. Alanvacaram o seu valor descontroladamente, contudo este colapsou em 2008 criando perdas no sistema financeiro mundial de dois triliões de dólares. Com o intuito de evitar as falências dos bancos para estabilizar a economia e minimizar os efeitos da crise financeira o Estado assegurou parte do seu PIB.
No entanto a falta de liquidez dos bancos mesmo com as ajudas do Estado teve repercussões em todos os sectores da economia. As restrições ao crédito davam pouca margem de manobra a investimentos feitos pelos empresários, as familias vêem-se com dificuldades para pagar os seus empréstimos com o aumento das taxas de juro diminuindo o seu consumo e consequentemente as empresas com os seus lucros a diminuir despedem trabalhadores iniciando uma recessão.
Com esta conjectura, as receitas do estado diminuem enquanto que por outro lado as despesas vão aumentando gradualmente, assumindo maior importância o consumo público que o privado na economia. Mas a crise tomou proporções alarmantes e tanto o sector publico como o privado se encontram fortemente endividados. Para regular a situação deve-se proceder a politicas de “Austeridade”.
Essas Politicas de Austeridade pretendem reduzir a divida publica quer seja através do aumento dos impostos ou pelo corte das despesas em serviços públicos como, por exemplo, redução dos subsídios de desemprego ou reformas sociais. Mas estas medidas que irão ser aplicadas pelos Estados e o qual o G20 apelida de “consolidação fiscal amiga do crescimento” não irão atingir todos da mesma maneira.
A equidade que o Estado assegurava a toda a população redistribuindo os rendimentos equitativamente e o usufruto dos serviços públicos pela população mais carenciada deixará de existir e assim à equidade sucede-se a eficiência, “dar o melhor à melhor parte”. A economia torna-se desigual e instável regulada principalmente pelas leis do mercado, assistindo-se ao enriquecimento de poucos e ao empobrecimento de muitos, na qual os rendimentos ficam concentrados numa pequena elite.
Por isso essa questão deve envolver a equidade, acerca de quem é que paga ou não esta divida, de forma a termos uma sociedade mais igual.
Pelo facto de se encontrar com um forte endividamento externo e público, Portugal, enfrenta uma grave crise económica na qual se pensa que só com a intervenção do FMI se poderá reverter esta conjuntura. Com ou sem intervenção, Portugal tem à sua frente um grande desafio pelo facto de se encontrar na UE, e tendo ao seu dispor apenas a politica fiscal e orçamental para controlar o seu défice e divida publica. Maior será se estas politicas forem aplicadas equitativamente promovendo a igualdade social e o bem-estar de todos e não só de alguns.



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