O TAO DA FISICA - 5 - O FUTURO DA NOVA FÍSICA
(Fritjof Capra)
Resumirei nesta quinta parte desde o Posfácio à Terceira Edição. Em 1990, 15 anos após a primeira edição (1975), Capra procura responder: se a visão do livro permanece verdadeira, se os paralelos entre física e misticismo oriental são hoje conhecimento comum, se é preciso reformular a tese inicial, como responde às críticas, e como estão evoluindo essas concepções rumo a um maior potencial para trabalho futuro. Começa avaliando "O impacto do livro" - Recebeu muitos elogios e se pergunta sobre o que ele teria provocado nas pessoas com esse paralelo com as filosofias orientais, supondo uma mudança no modo de ver o mundo. Mudança de Paradigma - Comenta o segundo livro ("O Ponto de Mutação") onde abordou os temas modismos destas duas décadas (degradação ambiental e perigo de confronto atômico) para achar que o paradigma ecológico se alicerça na ciência moderna e que a nova visão ecológica é espiritual. As influências de Heisenberg e de Chew - Embora Heisenberg deva ser entendido a partir do Princípio da Indeterminação, ele traz apenas a obra "Física e Filosofia" para afirmar que ali estava a semente de seu livro Tao da Fisica. Geoffrey Chew também deve ser entendido como formulador de teoria das partículas fundamentais na busca de um modelo S-matrix para abranger os menores fundamentos em uma estrutura maior. Nossa crítica - Na verdade a busca mais profunda na Teoria das Cordas até hoje não conseguiu responder às perguntas fundamentais da Física desde Einstein: como definir a Estrutura e a Natureza da Matéria Invisível que é a base em que ocorre a ilusão quântica. Capra fica satisfeito com o edifício abstrato da teoria dos sistemas vivos. Progressos Atuais e Possibilidades Futuras - Pensa o autor que o mais importante é que os paralelos levantados por ele entre Física e Misticismo sejam estendidos às outras ciências como Psicologia e Economia, com introdução dos conceitos ambientalistas ou a política Verde. Fala um pouco do livro seguinte (Pertencendo ao Universo) em co-autoria com o frei David Steindl-Rast, monge beneditino, onde diz introduzir também o Misticismo Ocidental. REVISÃO - Não me parece que a Física venha a tornar-se um apêndice de Filosofias e Misticismos, especialmente após estabelecermos a conexão entre a natureza descontínua do Quantum como vórtice vazio e a natureza do Continuum gravitacional dentro do qual se agitam as "cordas" com seus panoramas e aglomerados em impulsos quânticos. Vejo o futuro da Física como uma continuação dos estudos já comprovados para novos avanços com firmes bases experimentais e análises matemáticas, dentre os quais estudos acrescentamos o testemunho das ciências do passado às quais demos o nome de Misticismo antes de perceber seu caráter científico. Seremos pragmáticos nessa Nova Física para chegar às máquinas que funcionem sem consumo de nada.
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