Resumo de Leis do Desenvolvimento Humano - Isabel Andrea; ; Isabel Andrea;

O desenvolvimento humano tem as suas leis de desenvolvimento sendo processadas da seguinte forma:
Lei da Sucessão: O desenvolvimento processa-se, segundo uma sucessão de fases, em que cada uma delas é a condição prévia necessária ao aparecimento e ao trânsito para a fase seguinte.
Lei da Alternância: O desenvolvimento processa-se, segundo um ritmo alternado de fases (da viragem para o mundo interior passa-se para a fase de viragem do mundo exterior).
O desenvolvimento anímico realiza-se por por graus ou fases, cada um dos quais fundando-se no precedente, desempenha determinadas funções no desenvolvimento da vida psiquica.
Cada fase funciona como um todo com características próprias.
(ritmo e sucessão das fases)
A vida psíquica é uma unidade articulada composta por todas as disposições mentalmente distinguiveis. No desenvolvimento as modificações são no todo psíquico e não em sectores ou funções isoladas, e daí que seja preferível estudar o desenvolvimento em função do anímico a estudá-lo pelas actividades particulares (memória, etc...)
FASE : estado repetido em forma igual ou parecida, ligada a uma regra fixa de mudança temporal.
Caracterização das fases:
Dominante Psíquica - atitude predominante
Interesse - manifestação e fixação de uma necessiade (mobil da aprendizagem é o que motiva)
Valores - o que é susceptivel de apreciação para uma determinada maneira de ser, agir ou de viver.
Para o estudo e conhecimento da infância e da adolescência é necessário um estudo total, visto que nesssas fases da existência, mais do que em qualquer outra das posteriores, a vida mental, em que as manifestações intelectuais se distinguem mal das da sensibilidade, está não só em dependência, mas em estreita associação com a vida do corpo e também com o clima social em que o jovem ser está integrado.
Para conhecer a natureza da criança é preciso atender ao "conjunto vital" e não a aspectos isolados do seu comportamento (Wallon).
Quanto mais tenra for a idade da criança mais indiferenciadas estão as funções, as possibilidades lartentes e as manifestações psíquicas, como ser vico o seu comportamento tem de ser considerado no todo da realidade psíquica e somáticintegrada num contexto socio-familiar.
A existência de um ser humano, apresenta através do seu decurso, uma incontestável unidade, identificável através da sucessão de estados bem diferenciados uns dos outros, que o individuo atravessa. Para atingir estados mais perfeitos a Natureza exige a passagem por fases e crises bruscas, entre as quais as do Nascimento é das mais dramáticas.
A infância é a fase mais moldável e mais plástica, daí a mais susceptível de educar. No homem a preparação para a vida é muito longa, 1/4 ou 1/5 da vida. A infância tem um objectivo, permitir ao ser, preparar-se para a vida, sobretudo pela prática do jogo, pela imitação e pela educação. Quanto mais a vida exigir actos complexos e variados, de adaptaçõe subtis e imprevistas, mais longa é essa preparação.
A infância serve para adquirir uma certa experiência e a criança é criança, não pela falta de experiência, mas pela necessidade natural de adquiri-la.
À medida que a criança avança em idade a evolução assume caracteristicas cada vez mais individuais.
Até aos 3 anos é muito grande a analogia do desenvolvimento. A partir daí começam a diferenciar-se os graus e as formas da vida mental de cada indivíduo.
A evolução da criança e do adolescente processa-se de um modo aparentemente incoerente e desordenado, irregular.
As fases de aparente estagnação, sucedem-se fases de rápida transformação.
Embora cada criança tenha o seu ritmo pessoal de evolução, mais ou menos aproximado das médias, é possivel estabelecer médias, de valor indicativo incontestável
   Período infantil                 - 0 a 1 ano
   1ª infância                        - 1 a 3 anos
   2ª infância                        - 3 a 7 anos
   3ª infância                        - 7 a 12 anos
   Pré-adolescência             - 12 a 14 anos
   Adolescência                   - 14 a 18 anos

DESENVOLVIMENTO - derivado da raíz volvere (rolar) de onde volume (rolo) o prefixo exprime a ideia de desfazer, de desenrolar, fazer crescer o que só existe em germeb ou pernanece susceptível de novos aumentos.
Deriva do "envolvimento" acção inversa do des
A - Em sentido figurado exprime o crescimento de um ser vivo, grupo social ou empresa.
B - Na criança - Evolução de um acto imaginário por actualização de virtualidades não se ensina uma criança a desenvolver-se, o que podemos é pôr à sua volta condições de desenvolvimento.
EVOLUÇÃO - (acção de desenrolar) deslocação de objectos ou de seres segundo uma mudançaprogressiva de posições em relação à espécie e ao tempo.
Sequência de Transformação gradual, geralmente lenta, formada por mudanças elementares, minimais quase despercebidas. Pode haver fases de mudança brusca (crise) mas só momentânea não se confundem com a revolução não têm carácter permanente.
No individuo (biológico) EVOL - evolução fisiológica (embrião, feto, nascimento, infância, adolescência, nubilidade, maturidade e senilidade.
A espécie viva pode evoluir e transformar-se noutra, evolucionismo, transformismo e mutacionismo.
A noção de evolução social tem de ser considerada em educação.
Mudando o quadro social, influencia a evolução ou o atraso do indivíduo.

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