Almanaque Pedagógico Afrobrasileiro
(Rosa Margarida de Carvalho Rocha)
LUTA AFRABRASILEIRA
Atualmente, estamos convivendo com o avanço da escola brasileira, no que se refere às possibilidades de acesso da criança na escola. No entanto, o aluno negro e seu desempenho negativo quanto a evasão, repetência e infrequencia, tem centrado reflexões à escola, onde tem inibido o processo de construção de conhecimento da criança, principalmente, a criança afro descendente . Práticas escolares dificultam a construção positiva da autoestima, comprometendo o seu sucesso escolar.
O pensar crítico sobre o currículo etnocentrismo reforçam a pratica escolar. Algumas estratégias como valorização e respeito à cultura negra e propostas alternativas para contemplar os afros brasileiros, precisam ser compreendidas e analisadas, e ainda, precisam ser praticadas pelos professores.
Isso significa que as propostas curriculares brasileiras deverão fundamentar princípios antirracistas, para promover a visibilidade positiva do negros no país.
É fundamental fazer com que esse assunto não seja reduzido da grade curricular, devendo sempre ser embasado no PCN ( Parâmetro Curricular Nacional ), para que o negro sinta-se livre e capaz de adquirir autoestima. Ao focar na escola, o estudo de diferentes grupos sociais, estaremos valorizando as contribuições reais do povo afro à nação brasileira.
A conexão entre situações de diversidade com a vida diária da sala de aula é um fator indispensável na contextualização das atividades propostas. Os alunos aprendem conceitos, analisam fatos , sendo com isso, capazes de transformar a própria realidade. Dessa forma, a visão da escola será cultivada para o comprometimento de uma construção de aprendizagem eficiente, baseando-se em metodologias antirracistas. Algumas ferramentas são essenciais nessa construção: materiais didáticos disponíveis, dimensões multiculturais abrangentes, e o mais importante, professores capacitados para lidarem com essas questões.
Uma intervenção pedagógica positiva, melhoraria a conduta, o respeito e a autoestima da criança negra. Pois, o povo negro nunca foi resignado, sempre resistiu à situação de escravidão, lutando pelos seus direitos nesse mundo globalizado. A exemplo de ancestrais escravizados, negros brasileiros vem tecendo uma historia de preservação e dignidade. Isso garante seus valores diante de uma sociedade alienada.
A educação necessita refletir quanto a essa luta pela dignidade e precisa implementar a luta pelos direitos sociais.
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