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Tô invocado com o Roberto Carlos
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Cada vez que assisto na TV algum show do Roberto Carlos, como nesse especial de Natal de 2010, fico irritado: o cara muda o ritmo, os arranjos e até as letras das melhores músicas que conseguiu fazer desde a Jovem Guarda, nos longínquos anos 60. E, não bastasse, muda pra pior. É péssimo tentar acompanhar a música, que se conhece de cor e salteado, e não conseguir, porque o ritmo que era rock foi modificado para "festa baile". Uma coisa assim meio "Almoço com as estrelas".

O velho Roberto Carlos não faz mais canções - nem interpreta as antigas - para se ouvir na estrada, para se dançar numa baladinha improvisada, ou mesmo se ouvir em casa. O ritmo que ele e sua orquestra (o cara não é acompanhado por uma banda, mas por uma sinfônica !!!!) impuseram às músicas é para casais da terceira idade dançarem em salões paroquiais e lugares do gênero. Isso pra não falar que ele está ficando com a voz cada vez mais chata, o que reforça seus cacoetes de linguagem, tipo "bicho", "legal", "quantas emoções" e aquela risada (hahahahaha ...) mais falsa que os cabelos de certos senadores.

Algumas pessoas me dizem que isso é "criatividade", e eu respondo: aqui, ó! É mais do mesmo, já que há pelo menos duas décadas o velho RC não compõe nada novo que preste ou faça sucesso. Assim, empurra pro seu público essas regravações pra lá de fajutas. Mas ele não está sozinho nessa empulhação: os velhos (e ótimos) Jorge Benjor e Belchior já fizeram e refizeram mais arranjos pras mesmas músicas do que o número de vezes que a bilheteira da Rua XV repetiu "borboleta 13".

Imagino que quem lê essas parcas linhas deva estar se perguntando o porquê desse assunto extemporâneo? Afinal, já passou o Natal, época em que a Rede Globo nos "brinda" com um "especial de Roberto Carlos" (outra promoção mais do mesmo). Explico: é que achei no YouTube a gravação da conhecida "Another Brick in the Wall", da banda inglesa Pink Floyd, que há um milhão de anos vem sendo executada com a mesma batida, o mesmo arranjo, os mesmos compassos, a mesma letra. E fiquei me perguntando: por que cargas d'água os caras não se juntam novamente, como fizeram em 2005, e regravam "Another Brick in the Wall" bem mais lento, em ritmo de festa baile para se dançar nos encontros da Nissei? Será falta de criatividade?



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