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Dimensões Culturais 2
(Diana Almeida)

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Dimensão 2. Individualismo vs Colectivismo         Esta dimensão refere-se ao grau de integração do indivíduo no grupo. No extremo individualista localizam-se as sociedades cujos laços entre os indivíduos são fracos. Nas sociedades colectivistas, os indivíduos são integrados em grupos fortes e coesos que muitas vezes funcionam como uma extensão da própria família. As recompensas e reconhecimento no trabalho é um dos factores que varia consoante o grau de individualismo. Para os individualistas, avançar e destacar-se é um facto desejável. Neste países as pessoas gostam de obter relevo com as suas conquistas. Nas estruturas colectivistas, o facto de pertencer ao grupo e contribuir para o esforço colectivo é mais importante do que o destaque individual. Individualista- Fracas relações interpessoais
- Recursos individuais
- Expectativa de auto-confiança e autonomia
- Redes sociais não são imediatas
- Expressão livre de opiniões
- Foco na realização pessoalColectivista- Forte integração em grupos
- Recursos partilhados
- Interdependência entre as pessoas
- Redes sociais frequentemente pré-determinadas
- Confronto é evitado
- Foco na harmonia e consensoIndividualismo vs Colectivismo segundo os Países: Reino Unido:Os britânicos apresentam o nível mais alto de individualismo dos países analisados. O facto de viverem numa economia guiada pelo mercado encontra correspondência na cultura individualista. O individualismo destaca-se também na falta de ligação entre os funcionários e a empresa onde trabalham. Isto reflecte-se na frequência com que os britânicos mudam de emprego e também na atitude comum de tirar o melhor partido de cada situação.Holanda:Apesar de inferior ao Reino Unido, a Holanda apresenta um nível de individualismo bastante elevado. Deste modo, a interacção no local de trabalho é mantida de forma pragmática e funcional e a autonomia e privacidade são altamente valorizadas. As paredes do passado foram substituídas por open spaces mas os holandeses continuam a proteger o seu espaço pessoal através de comportamentos sociais, remetendo a socialização para momentos específicos, tais como a pausa de almoço.Alemanha:Também a Alemanha apresenta valores elevados de individualismo. Os alemães tendem a rejeitar invasões no seu campo acústico, visual e território espacial, tornando o espaço privado numa entidade sagrada. Isto pode ser verificado através da tendência de atribuição de um escritório para cada indivíduo. Quando o espaço é transformado em open space são efectuados ajustes dispendiosos de modo a assegurar um elevado nível de conforto – tratamento acústico, sistemas de divisórias, entre outros.França:O elevado individualismo de França pode ser caracterizado recorrendo a dois dos valores da República – liberdade e igualdade. Os franceses apresentam uma forte relação com o seu trabalho e a sua sociedade é composta de associações de indivíduos, que cooperam e coexistem, apresentando pouca tolerância para a quebra de fronteiras. No entanto, apesar das tendências individualistas da sociedade, o estabelecimento de relações pessoais é altamente valorizado.Espanha:Os espanhóis apresentam os valores de individualismo mais baixos dos países analisados, tendendo discretamente para o colectivismo.
A solidariedade, lealdade e ligação de grupo são elementos importantes na sua vida profissional. Pelo facto de as responsabilidades de trabalho muitas vezes não estarem claramente definidas, é necessário um bom entendimento com os colegas de modo a levar o trabalho a bom porto.
Contudo, esta inclinação para o colectivismo raramente se reflecte nos locais de trabalho. Como tal, é comum os funcionários refugiarem-se na zona de café para reuniões de trabalho informais ou desenvolvimento de relações interpessoais. Na cultura mediterrânea prevalece o sentimento de que o trabalho não tem lugar para divertimento, sendo raros os espaços para socialização ou descontracção nos escritórios espanhóis.Itália:Os italianos apresentam-se como uma cultura bastante individualista. No entanto, possuem traços fortemente associados ao colectivismo. Estes reflectem-se através da ligação e dedicação à família, sociabilização e uma forte ligação às empresas.
No que respeita à identidade de trabalho, assumem a sua faceta individualista, surgindo como criativos que trabalham sozinhos. Deste modo, as ideias de identidade corporativa que surgem com os espaços open space são uma realidade pouco frequente nos escritórios italianos, onde tudo se foca na individualidade e crativida



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