Ensina-se Língua Portuguesa
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A prática da linguagem vem com o ensino de Língua Portuguesa. No cotidiano da sala de aula, tenta-se formar leitores e escritores de uma cultura em que a escrita é predominante. De acordo com o filósofo russo Mikhail Bakhtin, são importantes as relações interpessoais, o contexto da produção de textos, as diversas situações de comunicação, a intenção de quem produz o texto e a interpretação daquele que o recebe. Daí a importância de vivenciar a nossa língua em sala de aula. Ser praticante da leitura e da escrita é vital. A oralidade ajuda a organizar pensamentos, produzindo elementos para os registros na escrita. É preciso confiança, ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, sente ou é. Desenvolver a capacidade do aluno será eficaz se houver acolhimento desse aluno e respeito pela sua individualidade, nas diversas situações comunicativas. Acima de tudo, deve-se oferecer instrumentos para exprimir-se diante da sua comunidade. Daí a urgência da educação infantil que acolhe os futuros leitores. Uma educação de primeiro mundo precisa ensinar aos pequeninos a utilizar adequadamente a linguagem em situações públicas: contextos comunicativos informais, coloquiais, familiares ajudam. O segredo está em eleger a língua oral como conteúdo escolar. Planejar a ação pedagógica e garantir, na sala de aula, atividades de fala e de escuta. Produção e interpretação de variedades de textos orais, observação de diferentes usos, caminhos que a língua oferece para a comunicação, transitando de situações informais e coloquiais até as mais estruturadas.
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