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A História Verdadeira
(MICHAEL FINKEL)

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A protagonista do livro “A História Verdadeira” é a mentira. E tudo começa, quando os dois personagens centrais, um jornalista e um presidiário, têm seus caminhos cruzados e estabelecem um contato que aos poucos transforma-se numa amizade tão surpreendente quanto improvável.
A história é realmente verdadeira, narrada pelo autor, o jornalista Michael Finkel, demitido do New York Times após admitir a fraude de sua reportagem sobre crianças submetidas ao trabalho escravo nas plantações de cacau da Costa do Marfim, região tropical da África. Assim, logo no início, algumas horas antes do seu total mergulho no inferno astral do ostracismo e depressão, recebe o telefonema de um jornalista de Portland que, indiferente ao escândalo, anunciava a existência de um homem que se fazia passar por ele, Michael Finkel, em Cancún, no México.
Após o telefonema, o verdadeiro Finkel apura a informação e descobre que o impostor é um foragido do FBI, suspeito de assassinar a esposa e os três filhos pequenos e não é um jornalista. A partir destas informações, Finkel reflete e questiona sobre as razões que levaram o impostor Christian Longo a escolher sua identidade para constituir uma farsa, considerando que aquele impostor poderia ter escolhido qualquer outra pessoa [famosa ou não].
Diante destas conjeturas, Finkel decide escrever uma carta para o prisioneiro e este lhe responde por telefone, momento em que se estabelece um vínculo recíproco, onde ambos passam a buscar uma possível verdade, com a qual vislumbram o resgate dos seus infernos particulares, bem como uma possível restauração de suas imagens públicas.
Por todos os capítulos, o leitor defronta-se com a mentira e a dúvida referente à culpa do impostor Christian Longo, indivíduo narcisista, sempre disposto a representar uma identidade roubada e padrões sociais incompatíveis com sua própria realidade [uma realidade pela qual demonstrava total desprezo].
Da mesma forma, os sentimentos do leitor em relação ao jornalista Michael Finkel possivelmente oscilará entre uma compreensão mediana ou uma provável repugnância quanto à sua amizade e seu estreito relacionamento com o impostor presidiário, cujo julgamento pelos múltiplos assassinatos [de sua esposa e seus três filhos pequenos] o levará a uma estrada com duas placas: prisão perpétua ou pena de morte.



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