3.1 MODERNIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO
(Eraldo Bivar Mollulo Junior)
A análise do deste tópico nos obriga a deparar com certas palavras, tornando-as obrigatórias no estudo de tal tema. Assim, tratar da necessidade da modernização das Relações de Trabalho nos leva a falar em Globalização, Neoliberalismo, Flexibilização, Desregulamentação, e tantos outros conceitos.
A modernização das relações de trabalho no Brasil é um papel a ser assumido não apenas pelo Governo e autoridades competentes, mas também por todo cidadão, em especial, pelas organizações.
Um dos grandes problemas enfrentados na sociedade é com relação à abertura para o campo social, que se estabelece a partir da democratização de todo o universo do trabalho.
As empresas precisam ter um bom relacionamento com os sindicatos e com os seus trabalhadores, levando a cada família o respeito aos valores e o conhecimento de seus deveres como cidadãos.
E neste cenário de desenvolvimento, destaca-se a relevância do papel das empresas na questão da valorização da educação. Primeiro com os próprios colaboradores, integrando-os ao mundo globalizado, segundo, através das ações externas.
Neste sentido, o enfatiza-se a questão dos estágios, ressaltando ser algo fundamental hoje em dia, não para utilizar mão-de-obra barata, mas para mostrar aos jovens o real ambiente de trabalho.
Em um ambiente globalizado, vemos então que o papel das organizações como provedores de meios para a aplicação da força de trabalho, vai muito além de simplesmente manter um tratamento “cordial” com seus colaboradores e pretendentes a tal, mas ultrapassa barreiras, quebra paradigmas e vai em busca de um ambiente mais favorável, propiciando melhores condições tanto para a sociedade quanto para a própria organização.
Gerenciar pessoas, esse é um dos maiores desafios atuais das organizações contemporâneas. Considerando o capital humano um dos principais ativos geradores de riqueza, num contexto econômico, em que a formação de valor se amplia para incluir serviços e conhecimento como diferencial competitivo, além de produtos e bens tangíveis. O fato de que as pessoas são uma das principais fontes de valor se torna cada vez mais evidente, demandando das organizações ferramentas e estratégias de gestão.
Valorizar cada indivíduo que faz parte dessa organização e entender como único cada profissional e a sua contribuição para o crescimento de uma organização, através dos seus valores, potenciais, crenças, estilo, competências, forças e fraquezas, é ponto chave para o inicio do trabalho de busca pela excelência nessa área. Considerando-se que esse valor ser aumentado ou depreciado, de acordo com as políticas e práticas de gestão.
O fato de a organização não dar a devida importância a assunto no âmbito pessoal e organizacional, cedo ou tarde, faz com que a verdade apareça e os problemas, já bastante arraigados, também.
Repensar o processo de gestão, princípios e valores é o primeiro passo para se trilhar um caminho de sucesso, e que certamente estará sustentado por vigas sólidas e confiáveis.
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