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O NOVO MERCADO DE TRABALHO E EMPREGABILIDADE
(Eraldo Bivar Mollulo Junior)

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O advento da era da informação e o novo formato da economia mundial vêm causando uma revolução sem precedentes no mercado de trabalho.

Esta revolução, causada basicamente pelo uso indiscriminado (cabe-se aí ponderar, includente ou excludente?) do computador e da informatização por parte de grandes corporações, vêm fazendo com que paradigmas sejam quebrados, e novos conceitos ganhem espaço dentro do ambiente organizacional, de conhecimento imprescindível para quem busca um lugar de destaque no mercado de trabalho.

Ferramentas maravilhosas e uma infinidade de conceitos, como: B2B (Business to Business), B2C (Business to consumer), ERP (Enterprise Resource Package), ERM (Employee Relationship management), CRM (Customer Relationship Management), BI (Business Intelligence), entre tantos outros foram criados a fim de auxiliar no desenvolvimento das tarefas organizacionais.
 
A grande questão a ser pensada é: será que o mercado brasileiro está apto a entender e utilizar de forma ordenada estes processos?
 
Diversas empresas investiram milhões em equipamento e tecnologia, esquecendo porém, de investir na tecnologia da gestão do conhecimento/capital humano e retenção de talentos, tão comumente conhecida como humanidade.

Geralmente, tão preocupadas com investimentos em equipamentos, tecnologia, acompanhar a próxima “onda” do mercado, que acabam por deixar de lado as pessoas, elementos fundamentais nesse processo.

No topo da organização estão executivos, com suas diversas qualificações, pessoas de grande talento e brilhantismo, porém por vezes falta uma comunicação efetiva entre o topo da empresa e o restante da organização na busca por uma visão empresarial única e comprometimento comum na organização.
Cabe ressaltar, que muitas organizações, após reconhecer esta falha, vêm buscando capacitar de forma integral seus colaboradores, e assim conseguir um maior comprometimento, mas e o mercado de trabalho?
 
Cabe, cada vez mais, ao candidato a um bom emprego, a responsabilidade de auto-capacitação e de investimentos na atualização profissional, pois num universo capitalista, não existe benevolência por parte das organizações, mas sim o compromisso com o lucro, e este com certeza não será destinado à capacitação de candidatos a futuros gerentes.

NOVAS FORMAS DE EMPREGABILIDADE
 
Uma tendência cada vez maior no ambiente organizacional é a descentralização de tarefas, e uma crescente especialização.

Hoje a terceirização de tarefas é uma realidade, e estima-se que dentro de 20 ou 30 anos, no Brasil apenas 15% da população esteja empregada com carteira assinada, o que nos faz concluir que, o trabalho autônomo será uma realidade.

O setor de serviços é sem sombra de duvidas o que mais cresce no Brasil, e a tendência é de um crescimento cada vez maior com o passar dos anos. Neste sentido, profissionais como consultores, analistas, técnicos, terão ainda mais campo de atuação, visto que hoje as empresas de consultoria organizacional proliferam de forma vertiginosa.

Mais uma vez, coloca-se a prova a questão da qualificação, pois a cada dia o universo do mercado de trabalho se torna mais exigente e de certa forma excludente, pois nem todos tem acesso às mesmas condições, culpe-se aí o sistema capitalista selvagem.
 
A tecnologia proporciona então, outra grande abertura de mercado, que por sua vez está direcionada a profissionais que possuem condições de prover uma capacitação, por muitas vezes, extremamente técnica e cara.

Por outro lado, existem áreas que nunca deixam de estar em evidência, indústrias de base, bens de consumo, serviços essenciais, etc., são alguns exemplos de áreas em que nunca haverá escassez de oferta de empregos, no entanto a remuneração esperada por estes serviços básicos não é o que poderemos chamar de excelente para quem almeja grandes crescimentos.
 
Em suma, as organizações no futuro vão buscar profissionais cada vez mais interativos, e que estejam por um lado, comprometidos com o crescimento da organização e por outro gerando cada vez menos custos para as empresas. Versatilidade será a palavra de ordem do novo emprego.



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