Organizações EM REDE
(Eraldo Bivar Mollulo Junior)
Organizações em rede, este é um novo conceito de negócios que vem crescendo desde o inicio dos anos 90 no ambiente empresarial. Trata-se de um novo formato de gestão, que se baseia na proposta de competências essenciais, conceito proposto por Gary Hamel e C. K. Prahalad em 1990.
Os autores previram que, em um ambiente cada vez mais competitivo, organizações buscariam cada vez mais os parceiros que pudessem complementar suas estratégias de ação, gerando meios de maximizar o valor agregado de produtos e serviços que seriam oferecidos aos seus clientes. As organizações passaram a perceber que para identificar suas competências essenciais, seria imprescindível que olhassem para o capital humano que compõe seu grupo de colaboradores, na proposta de mapear o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que representam seu diferencial competitivo (BALCERO; FIGUEIREDO, 2002).
Neste contexto, as organizações que buscam o conceito de rede, têm, necessariamente, que adotar ações com a proposta de desenvolver as competências de seus colaboradores, buscar no mercado ou internamente, pessoas necessárias às estratégias formuladas para o negócio e, ainda, utilizar as ferramentas da remuneração por competências, retendo, desta forma, o valioso capital intelectual desenvolvido e aplicado no negócio da organização.
Naturalmente, a organização em rede só consegue se consolidar se todos os parceiros estiverem pré-dispostos a comunicar aos demais suas competências essenciais e as competências de seu grupo de colaboradores. Por este motivo, uma das principais atribuições dos gestores das organizações em rede (também conhecidos como virtual brokers) é mapear as competências dos integrantes da rede (BALCERO; FIGUEIREDO, 2002. p. 2).
Tal mapeamento das competências pode ser realizado em dois momentos distintos: no processo de seleção externo, e periodicamente no ambiente interno da organização, como forma de manter um banco de competências, que deve ser elaborado para o auxilio às pesquisas dentro da própria organização. Esta ação é de extrema importância, pois em alguns momentos, o mercado de hoje mede a qualidade da organização a partir das competências que ela consegue desenvolver partindo de seus próprios colaboradores, ou seja, as empresas que estão em permanente aprendizado (ou learning organizations), consideradas as organizações consideradas ideais para integrar uma rede.
Neste ponto, é de fundamental importância que a organização se atente para as propostas de remuneração por competência em diversos meios e estágios, pois é a partir de um composto formado por condições de trabalho, crescimento e remuneração, que a empresa consegue fixar a atenção do colaborador no negócio da organização, fazendo com que se elevem os níveis de produtividade e qualidade, agregando valor ao produto, e mantendo um corpo funcional em plena atuação.
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