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Arsenal CHINÊS É UMA AMEAÇA
(Mark Stokes & Dan Blumenthal ; Jornal ''The Washington Post'')

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A verdadeira fonte de instabilidade nuclear entre as grandes potências e, certamente, uma das maiores preocupações do governo Obama, é o crescimento do arsenal Chinês. O pivô dessa preocupação é um míssil balístico apelidado de “Matador de Porta-Aviões” para o qual, segundo consta, não há sistema defensivo na atualidade, a não ser que o ocidente incorra no risco de uma corrida armamentista que, inegavelmente, causará a elevação da tensão mundial. Esse assunto estará na pauta das futuras reuniões de cúpula entre Obama e o presidente Hu Jintao, cujo objetivo explícito será pressionar a China para firmar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF em inglês) do qual não é signatária, principalmente por ter um dos mais ambiciosos programas de modernização de armamentos do mundo. O programa chinês incluí mísseis balísticos intercontinentais, veículos hipersônicos e uma nova geração de mísseis de cruzeiro com alcance ampliado, contra os quais, não há, na atualidade, nenhum sistema de defesa eficaz. Na última década, a China usou como argumento para a modernização de seu aparato bélico suas diferenças com Taiwan, o que, hoje, não se justifica tendo em vista que suas relações melhoraram. Pequim se justifica dizendo que defender-se de sofisticados mísseis balísticos e de cruzeiro lançados de bases terrestres é difícil. A China, desse modo, leva vantagem, pois Estados Unidos e Rússia estão impedidos de mobilizar os tais mísseis balísticos por aquele tratado. Única defesa realmente eficaz contra tais armamentos é investir em sistemas de ataque de alta precisão tal como estão fazendo Índia, Taiwan e, futuramente, o Japão. Essa escalada chinesa torna todo sistema de defesa ocidental perigosamente vulnerável, obrigando EUA e Rússia, em curto prazo, extinguir o tal tratado instalando seus mísseis em lugares muito mais difíceis de serem atacados como, por exemplo, em bases no Japão. Mesmo sem uma corrida armamentista, a estabilidade da Ásia é cada vez mais incerta e os Estados Unidos não podem ficar limitados por um tratado, podendo em caso de ataque às suas belonaves, considerar um ataque de mísseis balísticos intercontinentais diretamente a alvos no interior da China.



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