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Processo decisório
(BAZERMAN; MAX H.)

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O texto demonstra que instituições sobre risco rotineiramente se desviam da racionalidade porque os administradores falham ao avaliar a natureza da incerteza e os efeitos da estruturação. Como parte da natureza humana, a necessidade de livrar-se da incerteza freqüentemente leva as pessoas a aceitarem muito crédito por sucessos e muita culpa por fracassos. Percepções de risco muitas vezes são falhas, resultando em mau direcionamento dos esforços de redução de risco pelos tomadores de decisões públicos e privados.
Para o autor, um processo de decisão racional compreende: especificar o problema, identificar todos os fatores, ponderar os fatores, identificar todas as alternativas, classificar as alternativas de cada fator e identificar a solução ótima. Uma regra simples para tomar decisões é sempre selecionar a alternativa com o mais alto valor esperado. Já um equivalente de certeza determina o valor certo que faria o tomador de decisões ficar indiferente entre um evento incerto e aquele valor certo. Um indivíduo cujo equivalente de certeza para um evento incerto seja igual ao valor esperado do ganho incerto é neutro ao risco.
A utilidade esperada de uma alternativa incerta é a soma ponderada das utilidades de seus resultados, cada uma multiplicada por sua probabilidade. Prevê-se que o tomador de decisões selecionará a opção cuja utilidade esperada é a mais alta, independente de aquela opção ter o valor esperado mais alto. Indivíduos identificam resultados em termos de sua riqueza total e da riqueza adicional que ganhariam com cada resultado alternativo.
Para Kahneman e Tversky, a teoria perspectiva sugere que pessoas avaliam recompensas e perdas em relação a um ponto de referência neutro, consideram resultados potenciais como ganhos ou perdas em relação a esse ponto e determinam suas escolhas com base na mudança resultante na posição dos ativos como avaliada segundo uma função de valor. Um ponto importante é que o modo como o problema é estruturado pode mudar dramaticamente o ponto neutro percebido da questão.
Uma segunda característica dos processos de decisão identificada pela teoria perspectiva é que a nossa resposta à perda é mais extrema do que a nossa resposta ao ganho. Outra característica é que tendemos a atribuir pesos excessivos à probabilidade de eventos de baixa probabilidade e pesos insuficientes aos eventos de probabilidade alta ou moderada.
Na teoria da perspectiva, a localização do ponto de referência é crítica para a estruturação positiva ou negativa da decisão, pois esta pode variar muito com uma mudança da “âncora”. Também percebemos por essa teoria que a maioria das pessoas fica mais perturbada com duas perdas menores do que com uma única perda maior, embora os dois conjuntos de resultados sejam iguais e há a atribuição de valor maior à criação de certeza (pseudocerteza) do que a um deslocamento de valor equivalente no nível de incerteza.
Outro ponto do texto é o fenômeno do efeito da certeza de Tversky e Kahneman, segundo o qual, uma redução da probabilidade de um resultado tem mais importância quando o resultado era inicialmente certo do que quando era meramente provável.
Os estudos de Thaler fecham o texto sugerindo que compras são afetadas tanto pela utilidade da aquisição quanto pela utilidade transacional, sendo que esta refere-se à qualidade da negociação. Ele também descreve o efeito da dotação, o qual implica que as pessoas tendem a supervalorizar aquilo que possuem.



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