Temporal no Rio e São Paulo - Soluções -
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Deslizamentos e Enchentes no Rio de Janeiro
Como se fosse um jogo, o time Deslizamento ganha de goleada das
nossas possibilidades de solucioná-las. Como na Copa do Mundo, os
outros países também enfrentam os mesmos problemas. Aos quais passamos
a descrever.
Voltando um pouco na história dos deslizamentos ocorridos, encontramos
coisas espetaculares. Houve numerosos escorregamentos já constatados,
tais como o do Rio Reno, obrigando-o a cortar uma garganta com
aproximadamente 600 metros de altura e 14 quilômetros de comprimento,
com cerca de 15 milhões de metros cúbicos de terra.
Mesmo após o aparecimento do homem, os movimentos de terra constituem
um dos mais impressionantes e espetaculares fenômenos da natureza. Por
exemplo, em 1911, ocorreu em Pamir, na Ásia, um escorregamento com
cerca de três milhões de metros cúbicos que precipitou-se encosta
abaixo, formando uma barragem com mais de 700 metros de altura, maior
do que as já feitas pelo homem até hoje.
Estes escorregamentos ultrapassam a escala humana. Depois de
iniciados, são impossíveis de se conter pelas Obras de Engenharia
atuais. Não obstante, são provocados, freqüentemente, pela ação
inadvertida do homem. Os escorregamentos impõem desafios em todas as
escalas para as construções em encostas. E constituem, assim,
problemas dos mais importantes da Engenharia Civil. A sua análise e o
seu combate conduzem as mais importantes investigações técnicas de
todos os tempos. Em torno de 1917, a situação havia se tornada
crítica nos países mais avançados.
Na Alemanha, o rompimento no Canal de Kiel.
Na Suécia, o escorregamento da Ferrovia Federal.
Nos Estados Unidos, os desabamentos ocorridos na construção do Canal
do Panamá.
Em todos estes casos, foram formadas comissões de trabalho, para
organizar um tratamento sistemático do assunto. No Brasil, várias
jornadas de estudos Luso-Brasileiras e Simpósios nos Clubes de
Engenharia trataram do assunto com trabalhos e proteção contra
Calamidades Públicas em que as importâncias dos deslizamentos foram
muito enfatizadas.
Em Petrópolis (Rio de Janeiro), os problemas de deslizamentos são os
mesmos das outras cidades, porém, em outras escalas. Mas as soluções
prováveis para cada caso são específicas. Depois de anos de vistorias
técnicas nos morros de Petrópolis, podemos constatar que a ocupação
desordenada e a necessidade de moradia da população fazem com que
cortes em terrenos provoquem deslizamentos , causando destruição e
morte. Os mais graves são as construções modificando a drenagem
natural da encosta, obstruindo caminhos preferenciais da água já
estabilizados pelo tempo.
As intensas chuvas provocam o inchamento do terreno tornando o solo
expansivo, principalmente nos solos de aterro "fofos", provocando
deslizamentos . Vários acidentes em Petrópolis apresentam este aspecto.
Muitas vezes esses solos estão em situação precária nas encostas, com
pequenas escavações na base, e com o encharcamento pela chuva, as
nascentes passam a fluir freqüentemente, provocando acidentes
gravíssimos.
A conscientização da população, através das Associações de Bairro,
torna-se oportuna. Uma ação preventiva, como tentativa, seria o
cadastramento da população obedecendo aos seguintes critérios:
- Perda de Vida Possível.
- Áreas prováveis de deslizamentos .
- Destruição das Vias de Tráfego.
- Destruição de Propriedades.
- Áreas prováveis de Alagamentos
As soluções imediatas, nos locais em que a população encontra-se em
risco, seriam as obras de contenção, muito caras e demoradas.
O fato de haver problemas em vários pontos da cidade todos os dias e
a necessidade de os corrigir me levou a apresentar uma solução simples
e de grande valia. Trata-se de uma planta que está sendo pesquisada
nos Estados Unidos, que contém encostas e as transforma em terreno
fértil. Esta planta (Gramínea), de quase dois metros de altura, é
pouco conhecida por nós e poderá ser a solução simples e barata para
reduzir o problema dos deslizamentos de terra.
Esta Gramínea com nome estranho, Vetiver, que pode ser utilizada como
substituta de dispendiosas obras de Engenharia Civil, foi descoberta
pelo Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos. A planta
encontrada no Pará, sendo já produzida com a finalidade de contenção
de encostas pela primeira vez, através do Programa Estadual de
Microbacias Hidrográficas.
A planta já foi testada na Índia, Ilhas Fiji e no Caribe. Trata-se de
uma planta de crescimento rápido, que, além de conter as encostas, as
transforma em terrenos férteis.
O Conselho Nacional de Pesquisa dos estados Unidos afirma que para
segurar o solo basta que o Vetiver seja plantado em fileiras
horizontais; sendo assim, a planta cria rapidamente raízes de quase
dois metros de profundidade e forma, com sua folhagem, uma parede de
contenção da mesma altura. Ela não só retém a terra, como segura a
água, qu
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