A Era de Ouro
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Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética divide-se em dois momentos, mas uma peculiaridade o define: o constante confronto dos EUA e da URSS, as superpotências da época, no que ficou conhecido como “Guerra Fria”. Foi um período em que a ameaça de explosão de uma batalha nuclear era real, contudo acreditava-se que o medo da “destruição mútua inevitável” era suficiente para evitá-la.
Assim que a URSS adquiriu armas nucleares a guerra deixou de ser um possível instrumento de política, pois seria um “pacto suicida”. De qualquer maneira, as duas potências usaram a ameaça nuclear e, apesar dela não ter se concretizado, varias gerações cresceram à sobra dessa possibilidade, gerando nervosismo e desconfiança generalizados. Um exemplo do uso dessa ameaça é a crise dos mísseis cubanos de 1962. Na década de 70 houve o que chamamos de Segunda Guerra Fria, onde o período de prosperidade foi deixado de lado, principalmente por causa da crise do petróleo, que causou um alvoroço na economia mundial, anunciando um período de crise de longo prazo.
A Guerra Fria acabou quando ambas potências reconheceram a inviabilidade da política nuclear, e quando uma acreditou que o desejo da outra de por fim a essa política era sincero. E, neste caso, duas peças foram fundamentais: Gorbachev e Reagan. Quanto ao socialismo, com o fim da Guerra Fria, ele acabou perdendo terreno, pois ele, como alternativa ao capitalismo, dependia de sua capacidade de competir com a economia mundial. Contudo, ele não era competitivo. Logo, seu fim deveu-se muito mais aos seus próprios defeitos econômicos do que ao confronto com o capitalismo.
A Era de Ouro foi um fenômeno mundial, embora a riqueza nunca fora dividida. A população do terceiro mundo aumentou num ritmo espetacular. Aumento da produção de alimentos e expansão do mundo industrial por todo o mundo diminuindo a dependência pela agricultura. Não só a produção aumentou, mas também a produtividade, ou seja, produzia-se mais com o mesmo nível de terras. Tamanha era, que o problema que os países desenvolvidos tinham era que havia tanta produção de alimentos que não sabiam o que fazer com os excedentes.
Outra conseqüência desse boom mundial foi o acesso de toda a população aos bens e serviços que antes eram restritos aos detentores do capital. Logo, o que se percebe é que a qualidade de vida, no sentido de possibilidade de consumo, aumentou de forma que a ‘classe média’ conseguia consumir tal qual um rico na época de seus pais. Vivíamos na era do livre comércio, livre movimentos de capital e moedas estáveis. E o principal obstáculo a uma economia capitalista internacional era a combinação das altas tarifas internas dos EUA e o impulso para vasta expansão das exportações americanas.
Por ultimo temos a Era do ouro onde o homem este cada vez mais desnecessário, sendo substituído pelas maquinas. Sua única utilidade era a de ser consumidor dos produtos e serviços produzidos
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