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Estratégia Competitiva, Estratégias Genéricas, Processo da Estratégia
(Michael Porter; Henry Mintzberg; Igor Ansoff)

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O modelo estratégico adotado pelas empresas pode ser identificado por diversas características que podem envolver o perfil do gestor, os valores intrínsecos à organização, o foco para o qual a atividade empresarial está voltada, entre outros fatores.
As estratégias adotadas pelas empresas possuem características peculiares, que estão baseadas no perfil do cliente, no atendimento diferenciado, no porte e estrutura da organização.
A seguir, será feita uma abordagem teórica sobre o assunto dissertado, baseada nas idéias e teorias de alguns autores como Porter, Mintzberg, Quinn, Hoffmann, Idenburg, Ansoff, Nunes, Frooman, Lan, Silveira e Freitas.
A estratégia corporativa é o modelo de decisões de uma empresa que determina e revela seus objetivos, propósitos ou metas, produz as principais políticas e planos para atingir essas metas e define o escopo de negócios que a empresa vai adotar o tipo de organização econômica e humana que ela é ou pretende ser e a natureza da contribuição econômica e não-econômica que ela pretende fazer para seus acionistas, clientes e comunidades. (MINTZBERG 2006, p.78)
Conforme Mintzberg, (1973) o processo de elaboração de estratégia pode ser desenvolvido de três modos: o modo empreendedor, incremental, e o modo planejamento racional. O modo empreendedor caracteriza-se pela busca constante de novas oportunidades no mercado, proatividade com foco no crescimento, necessidade de controle e independência, tendência à centralização, decisões ousadas e escassez de procedimentos e treinamentos, o que dificulta a entrada da organização em nichos de mercado.
Quinn (1978) explica que o modo incremental é caracterizado pela ausência de um processo formal estruturado, de modo que a estratégia seja construída em um processo contínuo, onde várias pessoas participam de sua elaboração.
Segundo Idenburg (1993) e Mintzberg (1973), o planejamento racional é uma modalidade de desenvolvimento estratégico que se preocupa com o desenvolvimento da formulação para determinados objetivos, o que envolve sistematização e o uso de metodologias.
As estratégias competitivas, segundo Porter (1986), são ações ofensivas ou defensivas que uma empresa usa para se defender numa indústria e enfrentar com sucesso forças competitivas. Tais forças se manifestam através da ameaça de novos entrantes, novas tecnologias, mudanças no ambiente. Em sentido mais amplo encontram-se na literatura quatro estratégias genéricas. A primeira é a liderança focada na redução de custo em um setor através de uma série de políticas orientadas para atingir este objetivo básico. Segundo Porter, (1986) a liderança no custo total implica na construção agressiva de instalações em escala eficiente, a busca pela redução de custos pela experiência, um controle rígido das despesas, não permitindo a formação de contas marginais dos clientes, e a minimização do custo em áreas como P&D, assistência, força de vendas, publicidade.
Esse autor ainda afirma que baixo custo dá à empresa retornos acima da média em sua indústria. A empresa se defende de compradores poderosos, pois estes só podem forçar a redução dos preços ao nível do concorrente mais eficiente e se defende contra fornecedores poderosos, pois gera flexibilidade para suportar aumento de custo dos insumos.
A segunda estratégia é a diferenciação do produto ou serviço, de forma a ser visto como exclusivo em toda indústria com o uso de tecnologias, peculiaridades, rede de fornecedores ou serviços sob encomenda, entre outros fatores. De acordo com Porter (1986) a diferenciação do produto ou serviço de origina do esforço passado de publicidade, serviço ao consumidor, diferenças de produtos, ou por entrar primeiro na indústria. O autor acrescenta que esta estratégia proporciona isolamento contra a rivalidade competitiva devido à lealdade dos consumidores, gerando menor sensibilidade ao preço.
A terceira estratégia é a do enfoque, que representa a orientação da empresa para atendimento de determinado grupo de clientes que tenham necessidades específicas. Conforme Porter (1986) a estratégia se baseia na premissa de que a empresa é capaz de atender seu alvo estratégico mais efetiva ou eficientemente do que os concorrentes.
A última estratégia genérica é a diversificação segundo a tipologia de Ansoff (1990), onde afirma que entre os motivos que levam as empresas a se diversificarem é quando seus objetivos não podem mais ser alcançados com a carteira de clientes existentes e quando as oportunidades de diversificação prometem rentabilidades superiores às oportunidades de expansão. Para o autor, a diversificação é geralmente associada a uma mudança nas características da linha de produtos da empresa e ou dos mercados em que a empresa atua. Elas são importantes devido à diferenciação no produto, o uso da marca para criar novas carteiras de clientes, o fortalecimento diante do fornecedor, e o desenvolvimento de novos canais de compra.
A organização sofre influencias de outras empresas e de seus parceiros. Freeman (1984) frisa sobre a importância dos stakeholders e Frooman (1999) sua capacidade de influência sobre as estratégias da organização, já que são indivíduos no qual a organização é dependente. As estratégias de influência são a retenção direta, onde o stakeholder manipula o provimento de recursos e indireta, quando este se associa a outro com intuito de manipular de forma indireta o provimento de recursos para empresa. (Freitas, 2010).



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